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Este tópico é muito bom e o acompanho há anos (bem antes de criar minha conta aqui). A ascendência lusitana predomina na maioria dos brasileiros (independente da origem racial), mas por ser a comum (seria equivalente a ascendência inglesa nos EUA) e na maioria da população ser distante (colonial), os brasileiros tendem a ignorá-la e se focam em outras etnias euro, como a italiana e alemã. Nota-se que muitos lusos imigraram para o Brasil nos séculos XIX e XX, mas como eram da mesma origem que o povo colonizador, eles tendem a ser menos mencionados que italianos ou alemães. O interessante é que quando você fala "tenho sangue lusitano", muitos associam com origem colonial.
Sobre os espanhóis: eu particularmente não entendo o porquê deles serem pouco mencionados. Talvez por serem ibéricos, hispano-brasileiros estão "camuflados" entre os lusos.
Italianos e alemães são as etnias "cool" do Brasil. O status da ascendência alemã é compreensível. Em uma América Latina onde o elemento sul europeu/latino/mediterrâneo predomina entre sua população, um povo germânico ( que fala um língua não românica, a família linguística euro predominante na América Latina) e com uma considerável porcentagem de indivíduos com aspecto fenotípico nórdico (o contraste de fenótipos entre um típico luso-brasileiro e um teuto-brasileiro é forte), chamará a atenção.
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Os mais superestimados são os falantes de línguas germânicas: holandeses, escandinavos e alemães. Italianos também entram na jogada.
Subestimados, com certeza são os portugueses e espanhóis.
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Superestimados: Alemães e Norte-Italianos
Subestimados: Espanhóis
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What i have seen in gedmatch is that while there is a certain italian and german input the great majority scores like portuguese. In fact, many of the ones with italian/german surnames are around half portuguese and score not that far from portuguese.
Most "italian brazilians" and "german brazilians" who have registered in this site were part portuguese (recent or colonial)
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Segundo o IBGE, "o balanço da presença espanhola no Brasil Colonial sugere uma importância bem maior do que o que se lhe tem atribuído".[7] O historiador Capistrano de Abreu, em seu clássico A História do Brasil, de 1883, chegou mesmo a afirmar que os espanhóis não tiveram nenhuma importância na formação histórica brasileira ou, se a tiveram, ela foi menor do que a dos franceses. Para o IBGE, "neste ponto, sem dúvida, o autor exagerou".[7] Durante o século XVI, os espanhóis acompanharam os portugueses durante suas expedições de reconhecimento e exploração do Brasil. Alguns dos marujos e soldados dessas expedições eram espanhóis e alguns deles ficaram no Brasil, tanto que Martim Afonso de Sousa encontrou espanhóis em sua expedição de 1531-1532 à colônia.[7]
"A presença espanhola no Brasil foi histórica e demograficamente densa no extremo sul", como salienta o IBGE.[7] O pampa, região de fronteira que hoje corresponde a parte do Rio Grande do Sul, Uruguai e da Argentina, foi historicamente uma região de forte presença espanhola. Sendo o pampa uma paisagem física una, onde não havia barreiras naturais que impedissem a movimentação de pessoas (exceto o Rio Uruguai a oeste), havia naquela região uma constante convivência, pacífica ou não, de hispânicos e lusos.[9] Portanto, no período colonial, o perfil da região sulina era mais propriamente português-castelhano-indígena, do que português ou português-indígena apenas.[7]
Durante a União Ibérica (1580-1640), quando Portugal se uniu à Coroa Espanhola, expressivo número de súditos da Espanha se deslocaram para o Brasil. Em São Paulo, a sua presença chegou a ser notável. Porém, acabaram se assimilando no contexto daquela sociedade, muitas vezes casando-se com mulheres indígenas, como era a prática comum na época. A língua espanhola também não era transmitida aos descendentes. Alguns sobrenomes espanhóis ainda podem ser identificados, mas muitos foram aportuguesados ou são indistintos dos lusitanos.
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Like irish and english are ignored in USA due to its high frequency. Southern US is the most british region due to its colonial population. We can apply something similar to iberians in Brazil, its the ancestry we can find in blacks and pardos and great majority of whites who are totally iberians or half iberian. Its common many white brazilians with obviously euro colonial ancestry say they have only brazilian ancestry, despite many of them being over 80 or 90% euro. The case of spanish is even worser since they are so connected with portugueses that people forget them and consider them just together almost as a type of portuguese kkkk
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