Lusos
04-09-2013, 04:24 PM
"Os dados sobre a composição genética dos Portugueses apontam para a sua fraca diferenciação interna e base essencialmente continental europeia paleolítica É certo que houve processos démicos no Mesolítico (provável ligação ao Norte de África) e Neolítico (criando alguma ligação com o Médio Oriente, mas bastante menos do que noutras zonas da Europa), tal como as migrações das Idades do Cobre, Bronze e Ferro contribuíram para a indo-europeização da Península Ibérica (essencialmente uma «celtização»), sem apagar o forte carácter mediterrânico, particularmente a sul e leste. A romanização, as invasões germânicas, o domínio islâmico mouro, a presença judaica e a escravatura subsariana terão tido igualmente o seu impacto e a sua contribuição démica. Podem mesmo listar-se todos os povos historicamente mais importantes que por Portugal passaram e/ou ficaram: as culturas pré-indo-europeias da Ibéria (como Tartessos e outras anteriores) e seus descendentes (como os cónios, posteriormente «celtizados»); os protoceltas e celtas (tais como os lusitanos, gallaici, celtici); alguns poucos fenícios e cartagineses; Romanos; Suevos, búrios e visigodos, bem como alguns poucos vândalos e alanos; alguns poucos bizantinos; Berberes com alguns árabes e saqaliba (escravos eslavos); Judeus sefarditas; Africanos subsarianos; fluxos menos maciços de migrantes europeus (particularmente da Europa Ocidental). Todos estes processos populacionais terão deixado a sua marca, ora mais forte, ora só vestigial. Mas a base genética da população relativamente homogénea do território português, como do resto da Península Ibérica, mantém-se a mesma nos últimos quarenta milénios: os primeiros seres humanos modernos a entrar na Europa Ocidental, os caçadores-recolectores do Paleolítico.
Portugal, incluindo os Arquipélagos dos Açores e Madeira tem uma população estimada em 10 632 482 pessoas (estimativa INE em 2009), representando uma densidade populacional de 114 pessoas por quilómetro quadrado.
O idioma oficial, utilizado pela quase totalidade da população, é o Português. O Mirandês é reconhecido oficialmente e ensinado nas escolas do concelho de Miranda do Douro. O seu uso, no entanto, é bastante restrito, estando em curso acções de revitalização.
Actualmente a população portuguesa tem vindo a aumentar, mas com um crescimento natural (natalidade menos a mortalidade) cada vez menor, levando a que o país se encontre envelhecido e não exista renovação de gerações. Por outro lado, a esperança média de vida tem vindo a aumentar, tanto nos homens como nas mulheres, o que tem sido crucial para este envelhecimento populacional. O maior crescimento da população tem-se verificado nos distritos costeiros principalmente Setúbal, Porto, Aveiro e Braga, mas continua a diminuir nos distritos do interior.
Nos últimos tempos a imigração tem vindo a aumentar em consequência da entrada de africanos provenientes dos PALOP, europeus de Leste e sul americanos, principalmente brasileiros, estabelecendo-se principalmente nas grandes cidades portuguesas. A emigração permanente tem-se mantido a níveis baixos, desde a revolução do 25 de Abril de 1974 e com a entrada na União Europeia. Internamente, a migração é dominada pela atracção exercida pelas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto em relação ao resto do País.
Uma das primeiras vezes que concordo com quase todo num texto deste tipo acerca de nos Portugueses.
Portugal, incluindo os Arquipélagos dos Açores e Madeira tem uma população estimada em 10 632 482 pessoas (estimativa INE em 2009), representando uma densidade populacional de 114 pessoas por quilómetro quadrado.
O idioma oficial, utilizado pela quase totalidade da população, é o Português. O Mirandês é reconhecido oficialmente e ensinado nas escolas do concelho de Miranda do Douro. O seu uso, no entanto, é bastante restrito, estando em curso acções de revitalização.
Actualmente a população portuguesa tem vindo a aumentar, mas com um crescimento natural (natalidade menos a mortalidade) cada vez menor, levando a que o país se encontre envelhecido e não exista renovação de gerações. Por outro lado, a esperança média de vida tem vindo a aumentar, tanto nos homens como nas mulheres, o que tem sido crucial para este envelhecimento populacional. O maior crescimento da população tem-se verificado nos distritos costeiros principalmente Setúbal, Porto, Aveiro e Braga, mas continua a diminuir nos distritos do interior.
Nos últimos tempos a imigração tem vindo a aumentar em consequência da entrada de africanos provenientes dos PALOP, europeus de Leste e sul americanos, principalmente brasileiros, estabelecendo-se principalmente nas grandes cidades portuguesas. A emigração permanente tem-se mantido a níveis baixos, desde a revolução do 25 de Abril de 1974 e com a entrada na União Europeia. Internamente, a migração é dominada pela atracção exercida pelas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto em relação ao resto do País.
Uma das primeiras vezes que concordo com quase todo num texto deste tipo acerca de nos Portugueses.