PDA

View Full Version : "Portugal teria podido proteger muitos dos judeus de origem portuguesa, mas não o fez"



HispaniaSagrada
06-22-2013, 06:06 AM
http://ipsilon.publico.pt/livros/texto.aspx?id=234575


A história dos judeus portugueses foi condensada em 250 páginas pelo académico alemão Carsten L. Wilke.

Chegaram à Península Ibérica muito, muito tempo antes de Portugal nascer, ainda no século I, quando a Lusitânia fazia parte do Império Romano. Conheceram os reinos cristãos anteriores à invasão muçulmana, foram protegidos pelos primeiros reis de Portugal até ao édito de expulsão, foram perseguidos como cristãos-novos, primeiro no continente, depois no Brasil ou na Índia conforme o longo braço da Inquisição lá foi chegando, começaram a regressar no século XIX mas nunca voltaram a ser uma minoria importante.

Carsten L. Wilke, doutorado em Estudos Judaicos pela Universidade de Colónia, Alemanha, e investigador no Instituto Steinheim de História Judaica Alemã, em Duisburg, aceitou o desafio de condensar em apenas 250 páginas destinadas ao grande público a história dos judeus portugueses. Uma história que o autor considera bem estudada, sendo numerosos os trabalhos académicos, e claramente autónoma da dos outros judeus da Península Ibérica, uma história que, no entanto, é mal conhecida pelos não especialistas num país onde raramente os livros escolares lhe dedicam mais do que rápidas - e escassas - referências.

O que começou por fasciná-lo na história dos judeus portugueses foi o facto de estes gozarem de um estatuto de protecção muito superior ao tinham noutros países na Idade Média. Porquê esse estatuto excepcional?

A protecção excepcional de que beneficiaram os judeus portugueses deriva do poder muito maior que tinham os reis em Portugal. As condições da reconquista criaram, até pela fuga de parte da população muçulmana, condições especiais para que os reis e os aristocratas protegessem os judeus contra as aspirações da Igreja e o preconceito popular. A Casa Real também utilizou os judeus como instrumento de centralização de poder.

Nessa relação não terá também tido influência não termos vivido um regime medieval clássico, de os reis, para dominarem o território, terem outorgado cartas de foro a muitas povoações dando-lhes grande autonomia?

Os judeus nessa época não viviam apenas nas cidades, não eram só comerciantes. A distribuição das suas populações era dispersa durante toda a Idade Média. Em Portugal sabemos que estavam muito presentes nas zonas rurais do interior, de Castelo Branco a Bragança. Para além disso, utilizaram os judeus para povoarem as zonas que iam conquistando aos mouros...

Recentemente um estudo genético mostrou uma forte presença de genes mais frequentes entre judeus nas populações do sul da Península, Portugal incluído...

Li vários artigos sobre esse estudo que me surpreendeu muito. Por um lado temos toda a pesquisa documental, que apontava num sentido, e depois esse estudo genético que aponta numa direcção diferente. A documentação apontava para Trás-os-Montes, para a Beira Interior, e agora os traços dos genes apontam para sul. A sede, por assim dizer, do cripto-judaísmo português sempre foi Bragança. Temos de investigar mais, mas a presença mais forte de genes a sul poderá mostrar que a mistura foi mais forte a Norte do que a Sul.

Os primeiros sinais da presença judaica em Portugal datam do ano 69 DC, por altura da segunda destruição do Segundo Templo, agora pelos romanos. Aqui viveram ainda com o Império, depois viveram nos múltiplos reinos cristãos que se formaram, por fim sob a dominação árabe. Foi no período do Al Andaluz que viveram melhor?

A situação dos judeus conheceu uma enorme melhoria com a invasão muçulmana. Antes era frequente os reinos cristãos tentarem converter os judeus ao cristianismo pela força: ou se convertiam ou eram expulsos. Muitos viam-se obrigados a prosseguir os seus ritos clandestinamente e se eram descobertos faziam deles escravos. Não custa a crer que essas comunidades judaicas tenham apoiado a tomada do poder pelos muçulmanos. Ao mesmo tempo, os muçulmanos perceberam que os judeus podiam ser-lhes úteis para controlarem um território onde as populações cristãs eram mais numerosas do que as islamizadas.

Mas essa benevolência não durou sempre...

Não. Houve períodos em que a Península esteve dividida em vários reinos rivais, houve uma nova invasão vinda do Norte de África e com ela vieram dirigentes islâmicos mais fanáticos que, também eles, queriam converter tantos os judeus como os cristãos ao islamismo. Isso sucedeu por volta do no século XII, época em que os judeus voltaram a ser melhor acolhidos nas áreas cristãs da Península e migraram de sul para norte.

Esse período coincide com a criação do Reino de Portugal, com a tomada de Lisboa. O que se sabe sobre os judeus que aqui viviam?

Infelizmente muito pouco, pois investigou-se mais o que se passava em Granada ou em Córdova. Nunca se colocou a questão de saber qual a diferença na área de Portugal. Há um documento interessante que mostra que a autoridade máxima judaica na Lusitânia tinha, na época muçulmana, um poder como não existia em nenhuma outra comunidade. Podia realizar julgamentos, determinar penas, condenar à morte. Dir-se-ia que o extremo ocidental da Península, e da Europa, era o "wild west": havia pouca autoridade mas havia homens poderosos. Isto também ajuda a explicar a protecção que os primeiros reis de Portugal deram aos judeus. No fundo tiraram partido de uma elite mais culta e com algum poder que os podia servir.

O que sucede é que a mudança de atitude dos reis portugueses vai ter lugar nos séculos XV e XVI, que são os dois séculos de glória de Portugal. Um dos primeiros reis a perseguir os judeus é D. João II, para os portugueses O Príncipe Perfeito.

Exacto, quando o seu pai, Afonso V, foi o rei que se destacou na protecção dos judeus.

D. João II foi o rei das grandes expedições. Onde estavam os judeus no seu tempo?

Financiavam os investimentos necessários. E muitos eram os estudiosos, os sábios, os que apoiaram com estudos, levantamentos e mapas essa epopeia.

Porquê então a mudança de atitude?

Temos de perceber o que era o Portugal de então para os judeus no quadro de uma Europa que, no século XV, foi terrível para esta minoria, que era perseguida por todo o lado. Muitos dos judeus fugidos foram acolhidos em Portugal por D. Afonso V, boa parte deles vindos de Espanha que os expulsou muito antes de nós. Nessa época só dois estados aceitavam os judeus que estavam a ser expulsos de todo o lado: Portugal e a Polónia. D. João II continuou a receber os judeus como o pai, mesmo sendo menos hospitaleiro, pois a sua principal preocupação era consolidar o seu poder pessoal contra os poderosos do reino e as diferentes elites. O que por vezes influencia a sua imagem negativa junto dos judeus foi ter enfrentado a Casa de Bragança, aliada dos judeus, o que indignou Issac Abravanel cujos escritos influenciaram a imagem negativa, na historiografia judaica, de D. João II. Mesmo assim é verdade que, nesse reinado, o estatuto dos judeus se degradou, mas nada que pudesse anunciar, ou mesmo fazer prever, o que viria depois.

D. Manuel, que lhe sucede, tem um comportamento diferente dos Reis Católicos: não força a expulsão, antes permite a permanência dos judeus desde que se convertam ao cristianismo. À primeira vista parece uma atitude mais humana, mas muitos pensam hoje que foi muito mais cruel...

Sem dúvida. Do ponto de vista da história do judaísmo foi mais cruel, muito mais duro, aquilo que Portugal fez. D. Manuel tinha muito mais necessidade de manter a comunidade judaica do que os Reis Católicos, e por isso tentou evitar que ela se exilasse. Há séculos que as finanças da coroa eram administradas por judeus, reinado após reinado eles eram como que os ministros das Finanças. A tensão que se criou com Espanha foi que os Reis Católicos não podiam tolerar uma presença tão forte dos judeus em Portugal e D. Manuel sabia que não podia haver expansão portuguesa sem estar em paz com os seus vizinhos. Daí que tentou a quadratura do círculo: ficar com os judeus conseguindo que eles se convertessem. Fê-lo por interesse, se bem que tivesse começado a surgir em Portugal uma classe que queria competir com os judeus no comércio internacional, gente que não aceitava o monopólio dos judeus.

Para os judeus a conversão forçada foi então pior do que a expulsão?

Claro. Para os religiosos, era intolerável aceitar uma religião estrangeira. Para os comerciantes e para elite era a catástrofe. Lisboa era o centro do mundo, o lugar central da mudança da economia mundial. Se pensarmos que tinha sido aos judeus que D. Manuel dera a possibilidade de gerir os negócios coloniais, a sua expulsão ou conversão forçada resultaria sempre em catástrofe. Viveram um dilema terrível: não podiam sair, porque o rei impedia-os, e não podiam senão praticar o judaísmo clandestinamente. Eram judeus em casa, cristãos na rua. Pior: D. Manuel procurou integrar os cristãos novos e permitiu que continuassem a negociar e prosperar, tendo até benefícios da coroa. O horror estava nas conversões forçadas, sobretudo das crianças arrancadas aos pais e, mais tarde, na ferocidade da Inquisição. É nessa altura que os judeus que podem fugir começam a fazê-lo.

E o que se passou nas colónias? Os judeus, ou os cristãos-novos, desempenharam um papel central na florescente economia do Brasil antes de a Inquisição lá ter chegado.

Houve vários motivos para que a civilização cripto-judaica tenha podido sobreviver mais tempo no Brasil. Por um lado, o território era vastíssimo. Por outro lado, a coroa preferiu, durante muito tempo, manter o Brasil na dependência de Lisboa e isso teve como consequência que a Inquisição não pôde instalar um tribunal próprio na grande colónia. Finalmente é bom recordar que muitos dos judeus fugidos de Lisboa se instalaram nos Países Baixos e que estes também chegaram a ocupar partes do Brasil. Os laços entre essas duas comunidades que se conheciam permitiram um desenvolvimento do comércio que teria sido impossível noutras circunstâncias.

Tudo muda quando a Inquisição chega ao Brasil?

Sim. Isso passa-se no início do século XVIII, quando se instala no Rio de Janeiro. É nessa altura que centenas de brasileiros, acusados de cripto-judaísmo, são perseguidos, condenados e mortos. A historiografia estabelece de forma clara que essas perseguições estão ligadas ao declínio da prosperidade do Brasil, na época mais rico do que as colónias inglesas que dariam origem aos Estados Unidos. Mas isso só se tornaria claro no século XIX, graças ao desenvolvimento do capitalismo e das instituições democráticas nos novos Estados Unidos.

Pensadores portugueses como Antero de Quental pensam que existe um antes e um depois da presença judaica e associam a decadência ibérica à expulsão dos judeus da Península. É verdade?

Temos de distinguir entre judeus e cristãos-novos. Na verdade é uma tese antiga mas que tem um problema: o auge do poder de Espanha e de Portugal ocorre depois da expulsão dos judeus, no século XVI...

Mas ficaram os cristãos-novos, os cripto-judeus...

Exacto. É por isso que temos de ver o que se passou com a Inquisição, sobretudo porque esses cripto-judeus formavam boa parte não só da burguesia mercantil mas também eram artesãos e muitos deles integravam a elite intelectual do país. Com a Inquisição essa camada da população empobrece e os comerciantes são substituídos por estrangeiros, ingleses e franceses. Gradualmente, sobretudo no século XVII, Portugal foi ficando dependente do estrangeiro devido à acção da Inquisição. É neste quadro, que cruza os séculos XVI e XVII, que se pode dizer que a Inquisição enfraqueceu Portugal ao destruir uma parte importante, senão fundamental, da sua elite mercantil e intelectual.

O poder real não interveio porquê? Interessava-lhe? Não podia?

Portugal viveu uma época de tensões entre os que desejavam tirar proveito da expansão ultramarina e os sectores que preferiam manter um tipo de vida mais tradicional, mais rural. O poder real ainda fez gestos para limitar o poder da Inquisição, decretou amnistias gerais, mas o Rei não era um "partido" que pudesse estar de um dos lados nestes conflitos. O Rei procurava conciliar os diferentes interesses, o que criou situações contraditórias e levou a soluções de compromisso economicamente insatisfatórias. Isto mesmo tendo podido contar com o apoio dos Jesuítas que, no século XVII, queriam limitar o poder do Santo Ofício e, em Portugal, tiveram uma voz tão distinta como a do Padre António Vieira. Nas colónias, por exemplo, os jesuítas procuraram proteger os cristãos-novos porque perceberam que eram muito importantes para o desenvolvimento das colónias, em especial no Brasil. O conflito foi longo, durou várias décadas após a Restauração de 1640, mas a vitória acabou por ser a das forças mais conservadoras.

Os judeus começaram a regressar a Portugal no início do século XIX, formando comunidades pequenas, as primeiras em Lisboa e nos Açores, só que isso sucede quando na Europa estava a surgir um novo tipo de anti-semitismo, baseado na raça. Como explica?

O liberalismo em Portugal entrou de forma lenta e incompleta e, até ao fim da Monarquia Constitucional, a única religião aceite continuou a ser o catolicismo. A prática do judaísmo era, contudo, permitida aos estrangeiros e começou logo após as invasões francesas, altura em que já havia uma pequena sinagoga em Lisboa, algo impensável em Espanha. Eram grupos pequenos, sobretudo de comerciantes e ligados a negócios com o Reino Unido. Quando, por fim, depois da revolução do 5 de Outubro, o judaísmo foi reconhecido como religião de corpo inteiro, Portugal já se transformara num país de emigrantes, num país pobre que dificilmente poderia atrair grandes comunidades estrangeiras.

Contudo teria sido possível que os judeus que tinham saído de Portugal, que até tinham mantido as tradições e a língua, regressassem ao país dos seus antepassados. Não o fizeram, mesmo quando a ameaça nazi se foi tornando cada vez mais clara. Porquê?

Historicamente Portugal teria podido proteger muitos dos judeus de origem portuguesa, mas não o fez. Paradoxalmente isso não se passou em Espanha, onde no final do século XIX houve um movimento de redescoberta dos judeus sefarditas do exílio que funcionaram como "embaixadores" do país na diáspora. Talvez isso tivesse sucedido por a Espanha ter sofrido, em 1898, o choque do fim do Império e Portugal não... Mesmo assim Portugal, quando Hitler já estava no poder, teria podido salvar milhares de judeus descendentes dos que tinham partido séculos antes, mas Salazar nada fez e as comunidades que existiam em Bordéus, em Amesterdão ou em Salónica, por exemplo, foram completamente destruídas.

Quando os judeus são expulsos de Portugal também ainda vivia cá uma significativa comunidade muçulmana. O que é que lhe aconteceu?

O édito não visava apenas os judeus, também obrigava os muçulmanos a partirem. Contudo essa comunidade não só era muito mais pequena como, do ponto de vista económico e cultural, tinha muito menos influência. As consequências da sua saída seriam sempre menos importantes. Para além de que, como escreveu Damião de Góis, ele mesmo um cristão-novo, houve sempre uma grande diferença no tratamento dos judeus e dos muçulmanos porque estes tinham estados poderosos que poderiam defendê-los. Os judeus é que não tinham quem os defendesse.

Por outro lado, nas zonas rurais, era comum os muçulmanos converterem-se ao cristianismo, e os cristãos ao Islão, conforme o poder do momento. Já os judeus, habituados a viver em minoria, resistiam mais a mudar de religião. Isso vê-se bem nos autos da Inquisição, onde também os casos de cripto-islamismo são muito menos numerosos do que os processos por cripto-judaismo.

Comentario:


24.05.2011 - 17:29 - Ana Azevedo, Brasil

Sou uma descendente dos judeus que vieram perseguidos pela Inquisição para o Brasil. Como poucas famílias, a minha ainda mantém a prática do Judaísmo; entretanto, hoje, podemos dizer que a Inquisição sofrida pelos Sefaraditas, atualmente, dá-se por conta da própria comunidade judaica que não aceita a Teshuvá (retorno) dos cripto-judeus, tendo-os que "judaizar" em suas próprias casas. Também, em Portugal, os sefaraditas são discriminados pelas comunidades judaicas existentes.

Vasconcelos
06-22-2013, 09:05 AM
Nem eles gostam uns dos outros? :lol:

Lusos
06-22-2013, 09:13 AM
""Portugal teria podido proteger muitos dos judeus de origem portuguesa, mas não o fez"

Diz o escritor,que por sinal e Alemão.

Empecinado
06-22-2013, 10:34 AM
Fueron los consejeros judíos del rey Witiza quien le recomendaron traer tropas norteafricanas y requisar todas las herramientas de arado a la población (que se estaba pasando en masa al bando de Rodrigo) para evitar que las usasen como armas de combate en caso de insurreción. Los judios le dijeron al Rey Witiz, que estas tropas africanas eran para apoyarle contra el rey Rodrigo, y que solo llegarían a la Península, recogerían su oro como -dijeron-mercenarios eran y luego se "marcharían".

Así, cuando entraron esas tropas musulmanas, encontraron una población desnutrida, destrozada y desesperada y es por eso, que en apenas 4 años y por allí por donde pasaban las tropas musulmanas, apenas encontraban resistencia alguna. Solo las encontraron en los territorios rodriganos. Además, las comunidades de judíos durante la invasión musulmana abrieron las puertas de las ciudades para dejarlos entrar. Incluso uno de los generales del ejército bereber era judío. Hay una anécdota que ocurrió en León, y es que a la llegada de los moros a esta ciudad, los judios abrieron las puertas de la ciudad aprovechando que los cristianos estaban en la iglesia rezando, una vez entraron, los judíos masacraron a los cristianos leoneses.

Es gracias a los judíos, al traidor conde Don Julián y a la traición de parte importante de la nobleza visigoda que tales hazañas fueron posibles.

Catrau
06-22-2013, 12:33 PM
Fueron los consejeros judíos del rey Witiza quien le recomendaron traer tropas norteafricanas y requisar todas las herramientas de arado a la población (que se estaba pasando en masa al bando de Rodrigo) para evitar que las usasen como armas de combate en caso de insurreción. Los judios le dijeron al Rey Witiz, que estas tropas africanas eran para apoyarle contra el rey Rodrigo, y que solo llegarían a la Península, recogerían su oro como -dijeron-mercenarios eran y luego se "marcharían".

Así, cuando entraron esas tropas musulmanas, encontraron una población desnutrida, destrozada y desesperada y es por eso, que en apenas 4 años y por allí por donde pasaban las tropas musulmanas, apenas encontraban resistencia alguna. Solo las encontraron en los territorios rodriganos. Además, las comunidades de judíos durante la invasión musulmana abrieron las puertas de las ciudades para dejarlos entrar. Incluso uno de los generales del ejército bereber era judío. Hay una anécdota que ocurrió en León, y es que a la llegada de los moros a esta ciudad, los judios abrieron las puertas de la ciudad aprovechando que los cristianos estaban en la iglesia rezando, una vez entraron, los judíos masacraron a los cristianos leoneses.

Es gracias a los judíos, al traidor conde Don Julián y a la traición de parte importante de la nobleza visigoda que tales hazañas fueron posibles.

Isto não sabia. Não conhecia essa hstória.
Por outro lado, sempre me perguntei o porquê dessa antipatia e às vezes ódio em relação aos Judeus. Nunca encontrei factos que o justificassem, também não os procurei, na verdade trata-se de um tema que nunca me interessou. Não sendo alguma razão bíblica como também invocaram alguns ideólogos do III Reich, não percebo o que estará por trás disto. Poderá ser o poder económico mas em Portugal isso era bem-vindo.

As razões desta indiferença, antipatia e ódio ibérico estarão escondidas no tempo na época da invasão militar moura??

Alguém sabe mais sobre isto??

Vasconcelos
06-22-2013, 04:35 PM
As razões desta indiferença, antipatia e ódio ibérico estarão escondidas no tempo na época da invasão militar moura??

Alguém sabe mais sobre isto??

Ainda antes disso o Rei Égica (por sinal meu antepassado, mas provavelmente de todos nós lol) decretou imensas leis anti-semitas por toda a península, foi aí que grande parte deles fugiram para o Magrebe.

A verdade é que os judeus, durante milhares de anos, fizeram muitos inimigos em imensos sítios por onde passaram - deve ser por uma razão qualquer. Hoje não podes dizer mal deles sem te chamarem de "nazi", tal como não podes dizer mal de pretos ou ciganos sem seres "racista".

HispaniaSagrada
06-22-2013, 05:06 PM
Isto não sabia. Não conhecia essa hstória.
Por outro lado, sempre me perguntei o porquê dessa antipatia e às vezes ódio em relação aos Judeus. Nunca encontrei factos que o justificassem, também não os procurei, na verdade trata-se de um tema que nunca me interessou. Não sendo alguma razão bíblica como também invocaram alguns ideólogos do III Reich, não percebo o que estará por


Se procurares vais encontrar mas simpatizo contigo nesse sentido em que tambem nao me interessa assim muito.



trás disto. Poderá ser o poder económico mas em Portugal isso era bem-vindo.

As razões desta indiferença, antipatia e ódio ibérico estarão escondidas no tempo na época da invasão militar moura??

Alguém sabe mais sobre isto??


Eu ja ouvi algumas historias como contou o Empecinado. Eu tambem nao entendo muito bem, mas o que dizem e que sao manipuladores, traidores, propagandistas, fazem-se sempre do lado que mais lhes convem e ajudaram os muculmanos na violacao da peninsula iberica. Mas tambem li que o tal rei rodrigo visigodo era um cao de ma raca e supostamente foi por isso que os muculmanos foram chamados. nao sei se era da ma raca ou nao o tal rodrigo mas e evidente que os muculmanos andavam a arrasar muitas terras alem da peninsula iberica. portanto somos supostos acreditar que a unica razao que vieram pra peninsula iberica foi para se vingarem do comportamento do rodrigo?

Na minha experiencia (que nao e assim tanta, ba) os judeus comuns sao como os outros. por um lado acho que tambem sao vitimas. podem repetir coisas pro-judaicas mesmo que nao sejam boas mas qualquer pessoa seja de onde for faz a mesma coisa, a maioria das pessoas acreditam naquilo que aprenderam desde pequenos e gostam de defender as suas identidades.

HispaniaSagrada
06-22-2013, 05:21 PM
Nem eles gostam uns dos outros? :lol:

Isso confunde me. Aggaram-se aquilo de serem perseguidos por serem o povo que Deus escolheu e depois quando se viram bue deles sao ateus ou entre os mais decadentes e perversos que andam por ai. Judaismo e suposto ser so religiao mas depois falam de racas, etc etc etc.

Isso dos judeus nao gostaram de outro judeus sera pelo facto de nao serem todos da mesma raca? Os costumes e tradicoes deles tambem nao sao todos iguais. Nao sei se ja vistes "the ringworm children" Mesmo sem contar os Judeus negros e conversos modernos ao Judaismo seja de raca raca forem, os Judeus tipicos de agora, que sao descendentes de Judeus de ja ha centenas ou 1000 ou 2000 anos ou mais supostamente, parece-me que nao sao todos da mesma raca.

E ate podia acreditar que muitos dos judeus expulsados da peninsula iberica eram iberos que tinham convertido ao judaismo.

HispaniaSagrada
06-22-2013, 07:31 PM
O artigo em portugues parece faltar muita coisa nao sei porque sera.

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89gica


Égica, também conhecido por Flávio Egira, rei dos Visigodos (c.610 - 702), foi coroado no dia 24 de Novembro de 687 na Igreja dos Santos Apóstolos de Toledo. Era casado com a filha do seu antecessor Ervígio.

Não demorou a convocar o XV Concílio de Toledo, que abriu na Igreja dos Santos Apóstolos no 11 de Maio de 688. A convocatória obedecia à vontade de se ver liberto dos dois juramentos feitos ao seu antecessor: proteger a família real e fazer justiça ao povo. Égica invocava a impossibilidade de cumprir ambos os juramentos ao mesmo tempo, porque reparar as injustiças ao povo significava devolver os bens espoliados pela famílua real aos seus legítimos proprietários. O concílio resolveu que que ambos os juramentos eram complementares, pois nada impedia que os culpados de possuir os bens fossem condenados, desde que se protegessem os inocentes.

Insatisfeito com o resultado, Égica convocou um sínodo de bispos em Saragoça em 1 de Novembro de 691, revogando parcialmente o concílio e dando a Égica mãos livres para lidar com a família real. Este não conseguiu evitar os confrontos com a nobreza e o clero, sobretudo os de fora de Tarraconense.

Os rebeldes chegaram a colocar no trono Suniefredo (692), mas o rei conseguiu retomar Toledo pelas armas, fazendo valer a sua autoridade. Para legitimar a sua acção convocou o XVI Concílio de Toledo em 693. O concílio permitiu o confisco dos bens dos sublevados e a sua incorporação no tesouro real. Os bispados de Toledo e de Sevilha foram atribuídos a homens leais ao rei.

Modificou a legislação anterior, em especial o Código de Recesvinto, com resultados diversos, tentanto consolidar o trono.

Editou várias normas contra os Judeus, ratificadas pelo XVII Concílio de Toledo e procurou o apoio da Igreja para evitar que, após a sua morte, a sua família sofresse uma perseguição semelhante àquela que ele próprio movera contra a família do seu antecessor.

A 15 de Novembro de 700 Égica nomeou seu sucessor o seu filho Vitiza, a quem confiou o governo do Reino Suevo da Gallaecia, donde este estabeleceu, aparentemente, a sua residência real em Tude (Tui). Parece que Vitiza desfrutou desde então da consideração de rei de pleno direito, e os dois anos seguintes foram "governo conjunto" (de acordo com a inscrição Regni concordia nas moedas)


Ingles

http://en.wikipedia.org/wiki/Egica


Egica, Ergica, or Egicca (c. 610 – 701x703) was the Visigoth King of Hispania and Septimania from 687 until his death. He was the son of Ariberga, and the brother in law of Wamba.

He was married (c. 670) to Cixilo, Cixilona, Cioxillo or Cixila, the daughter of his royal predecessor Erwig and wife Liuvigoto, who, on his deathbed on 14 November 687, confirmed Egica as his heir and sent him with the royal court to Toledo to be crowned.[1] There he was anointed on 24 November. Upon Ergica's marriage to Cixilo, Erwig had made him swear an oath to protect Erwig's children. Before his death Erwig required a second oath, swearing not to deny justice to the people. Shortly after taking the throne, Ergica called the Fifteenth Council of Toledo on 11 May 688, at which he claimed the two oaths were contradictory (because to do justice to the people required "harming" Erwig's children) and asked the council of bishops to release him from one or the other. Egica, however, met the opposition of Julian of Toledo. When the council allowed Egica to abandon his wife but only partially rescinded the oath to protect Erwig's children, Ergica waited until Julian's death (690) to call a second provincial council of Tarraconensis, which resulted in Erwig's widow, Liuvigoto, being sent to a convent.

In 691, Ergica oversaw the beginning of the building of the Church of San Pedro de la Nave in Zamora.

In 693, the metropolitan of Toledo, Sisebert, led a rebellion against Ergica in favor of raising a man named Suniefred to the throne. The rebels controlled Toledo for a time, because they were able to mint coins in the potential usurper's name.[2] The plan to assassinate Ergica, the dowager queen Liuvigoto, and several main counsellors failed, and Sisebert was defrocked and excommunicated. Furthermore, his descendants were barred from holding any offices and any other rebel or descendant of a rebel who might rise up against Ergica was to be sold into slavery.

In 694, Ergica enacted the most severe anti-Jewish law by a Visigothic king yet. In response, so he claimed to the Seventeenth Council of Toledo, to the connivance of Jews at home with Jews abroad who were fomenting rebellions to overthrow Christian leaders, Ergica declared all Jewish-held land forfeit, all Jews to be enslaved to Christians, and all Jewish children over the age of seven to be taken from their homes and raised as Christians. Jewish-owned Christian slaves were to be invested with the Jews' property and to be responsible for paying the taxes on the Jews. In towns where Jews were deemed indispensable to the economy, however, this law wasn't applied. Indeed, as a result of the disintegrating Visigothic power, it was hardly enforced beyond the capital city itself.

Shortly before he died, Ergica amended a law which stated that anyone accused of theft of goods worth 300 solidi was to undergo a trial by boiling water. Under Ergica's changes, anyone accused of theft for whatever amount would have to undergo this ordeal. At the same time, Ergica published several laws which dealt harshly with the issue of fugitive slaves, while simultaneously rescinding laws which permitted slaveholders to mutilate their slaves as punishment. Ergica also remitted taxes, but this does not seem to have boosted his popularity. He got the bishops to order prayers to be said in his name and that of his family in every cathedral in Hispania.

As early as 694 he associated Wittiza, his son by Cixilo, with him even though he was a minor. As one of his very last acts he had Wittiza anointed in 700. He died in his bed, with his succession secured, sometime between 701 and 703.

His other two sons, who joined Musa bin Nusair and Tariq ibn Ziyad against Roderic, were Don Oppas, Archbishop or Bishop of Seville, maybe a bastard son, and Sisebuto, who later became the Comes of the Christians of Coimbra, as were his son Ataulfo, his grandson Atanarico and his great-grandson Teudo in 770, 801/802 and 805.


Espanhol

http://es.wikipedia.org/wiki/%C3%89gica


Égica o Egica (? – 702/703)1 fue rey de los Visigodos desde el año 687 – 702). Pariente del rey Wamba, Égica estuvo casado con Cixilo, hija de su antecesor, Ervigio.
Índice

1 Sucesión de Ervigio
2 Legislación
3 Matrimonio y descendencia
4 Corregencia de Égica y Witiza
5 Referencias
6 Bibliografía
7 Enlaces externos

Sucesión de Ervigio

El rey Ervigio, con el fin de evitar represalias para con su familia, casó en algún momento de su reinado,2 a su hija Cixilo con Égica, un magnate pariente de Wamba y que encabezaba un clan nobiliario hostil.3 En 687 Ervigio, sintiéndose mortalmente enfermo, proclamó a Égica como su sucesor el 14 de noviembre y el 15 recibió la penitencia, y desligó de su obediencia a los magnates para que fueran a acompañar al nuevo rey a Toledo.4 El 24 de noviembre fue ungido en la iglesia de los Santos Apóstoles Pedro y Pablo en Toledo.5

El nuevo rey trató de debilitar la posición de su familia política para impedir que se presentaran como sus rivales.6 Pero además quería atraerse al sector de la nobleza que había sido combatido por Ervigio y para ello debía devolverles las propiedades que les había confiscado Ervigio y repartido a sus hijos.7 El 11 de mayo de 688 el rey inauguró el XV Concilio de Toledo para liberarse del juramento que había hecho a Ervigio de proteger a la familia real. El rey presentó a los obispos la disyuntiva entre el juramento prestado a Ervigio de proteger a la familia de Ervigio y el juramento que había tenido que hacer a Ervigio antes de ser rey relativo a prestar justicia al pueblo. Égica planteaba que ambos juramentos eran incompatibles, y esto suponía que Ervigio había condenado injustamente a personas y les había arrebatado bienes para otorgárselos a su propia familia, pero revertir tales injusticias suponía perjudicar a la familia de Ervigio, por ello planteaba ser liberado de alguno.8 Además les planteó revocar los medidas acordadas en el XIII Concilio de Toledo acerca de la protección de la familia de Ervigio.

En el XV Concilio Égica no tuvo el éxito esperado para perjudicar a la familia de su mujer, pues aunque los obispos juzgaron que el interés público estaba por encima del de una familia, esto no implicaba que la familia del rey precedente debía quedar desprotegida.6 Respecto de la revocación de la protección de la familia de Ervigio aprobada en el XIII Concilio, los obispos indicaron que tal protección no podía impedir que se hiciera justicia si hubiera culpabilidad en delitos.9 En relación con esto, la versión Rotense de la Crónica de Alfonso III indica que Égica, a instancias del antiguo rey Wamba, pariente suyo, repudió a su esposa Cixilo, sin embargo, esto habría significado que era adúltera, una acusación que se consideraba tan grave que no tiene sentido que en el XVII Concilio de Toledo de 694 se hiciera mención a la reina de una forma tan honrosa, con lo que tal afirmación debe ser considerado como una forma de vincular a su hijo Witiza con la familia Ervigio y así con el declive del reino.10

Égica esperó la muerte del metropolitano de Toledo, Julián II, para continuar perjudicando a la familia de Ervigio, y en el III Concilio provincial de la Tarraconense celebrado en Zaragoza en noviembre de 691, la viuda de Ervigio fue recluida en un convento, lo que revocaba parcialmente lo acordado en el XIII Concilio, en el que se prohibía a la reina viuda el casarse en segundas nupcias pero le garantizaba no ser obligada a ingresar en la vida monástica.11 12 De este modo el monarca reinante se aseguraba la estabilidad del poder al impedir el engrandecimiento de otra facción nobiliaria en caso que la reina viuda pudiera casarse de nuevo.13

Las medidas contra la familia de Ervigio le pudo acarrear el enfrentamiento con un sector poderoso de la nobleza y el clero. Fue en este contexto cuando Égica tuvo que enfrentarse a una conspiración para reemplazarle en el trono y asesinarle.14 Se ha conservado una moneda a nombre de Suniefredo que muestra que los conspiradores tuvieron el control de Toledo durante un tiempo. En mayo de 693 el rey convocó el XVI Concilio de Toledo para sancionar las medidas contra el metropolitano de Toledo, Sisberto, —que habría ungido rey a Suniefredo en Toledo—, puesto que su destitución debía ser sancionada por un procedimiento canónico.15 Por las actas de los firmantes al Concilio se pone de manifiesto la renovación del personal palatino a raíz de la conspiración.16 Entre los conspiradores aparecieron parientes del rey Ervigio3 como la reina Liuvigoto, pero parece que esto fue una artimaña de Égica para liquidar a la familia de Ervigio;17 18 aunque por otro lado E. A. Thompson indica todo lo contrario, que la conspiración iba encaminada también contra la reina Liuvigoto.19
Legislación

Debido a la coyuntura inestable, el rey intervino políticamente para ubicar a leales en los obispados de Toledo, Sevilla y Braga, lo que fue aprobado en el XVI Concilio.20 Debido a la conjuración, el rey enfocó el refuerzo de su autoridad con la represión a la nobleza hostil, el favorecer a sus aliados y el refuerzo del carácter teocrático del monarca.21 En este sentido pidió la confirmación de medidas a adoptar contra cualquiera que conspirase contra el rey: a los futuros conspiradores se les prohibiría el desempeño de cargo palatino, lo que se aplicaba también a su descendencia, se convertiría en esclavo del Fisco y sus bienes serían confiscados y a disposición del rey,22 y los obispos anatematizaron quien conspirare contra el rey.20 23 Además el rey dictó una ley para reforzar su poder real por la que se prohibía cualquier juramento que no fuera al rey o a los tribunales de justicia,22 24 con lo que se trataba de impedir que los vínculos entre los nobles estuvieran al mismo nivel que con el rey.25 Añadido a estas medidas, Égica obtuvo la protección de su descendencia —pero no se hizo mención a la reina Cixilo— lo que muestra que el reino aún no estaba pacificado.26

Ante la situación de debilidad regia, solicitó la revisión del Derecho vigente excepción de las leyes de Recesvinto y Wamba, por lo que fueron suprimidas algunas leyes de Ervigio y reintroducidas otras leyes suprimidas por Ervigio, pero no fue una revisión sistemática como la que había hecho Ervigio.22 24
Representación de Égica en el Códice Emilianense

Por último se endureció la política antijudaica, prohibiendo a los judíos el comercio exterior y con cristianos.3 y los que se convirtieren serían eximidos de sus impuestos y esa cantidad tendría que ser asumida por los judíos que no se convirtieran.27 En el XVII Concilio de Toledo del año 694, el rey denunció una conspiración judía de los judíos españoles con los del norte de África para destruir el reino cristiano visigodo. Por ello los obispos decretaron la disgregación de las aljamas judías, la esclavitud de todos los judíos y la prohibición de ejercer su religión, y la obligación de entregar sus hijos a la edad de siete años para ser educados con cristianos. Estas medidas no se aplicaron en la Narbonense dada su precaria situación demográfica, aunque debían entregar no obstante sus propiedades.28 Sin embargo, estas medidas no tuvieron eficacia porque las aljamas seguían existiendo cuando los musulmanes invadieron la península ibérica en el año 711.23 Dado que estas medidas habían sido inspiradas por una supuesta conspiración judía, pues a cambio de haber salvado a la Iglesia de la conspiración judía el rey recibió de los obispos la declaración de anatema contra aquellos que, una vez muerto el rey, hicieran ofensa a sus hijos o a la reina Cixilo, medida que se había manifestado ineficaz, como había sido el caso de Égica con la familia de Ervigio.29
Matrimonio y descendencia

Égica casó con Cixilo, hija del rey Ervigio como una parte del compromiso para compatibilizar los intereses de la familia de Ervigio y la de Égica. Pero tal compromiso solo tendría validez si existía descendencia del matrimonio.7 Witiza fue hijo de Égica, y el hecho que fuera ungido a finales del año 700 pudo ser debido a que debía tener en torno a los catorce años de edad, y entonces puede ser factible que Witiza fuera hijo del matrimonio de Égica con Cixilo.30

Sin embargo, a tenor de la descripción literal establecida en el canon 7 del XVII Concilio, por el que se protegía a la descendencia de Égica, parece deducirse que la reina Cixilo aún no tenía hijos en el año 694, por lo que Witiza no era hijo de Égica sino de un matrimonio anterior.31 El hecho que aparezca un conde Égica firmando como asistente al XIII Concilio en 683, generalmente aceptado que fuera el posterior rey, muestra que podría tener entonces al menos treinta años y por tanto, al acceder al trono en la década de 680, tener hijos de un matrimonio anterior al de Cixilo.32 Pero también esta postura ha sido puesta en duda puesto que en XVI Concilio —donde no se menciona a la reina— se puso bajo protección a los hijos del rey con sus cónyuges una vez muerto el rey, y a pesar que esos hijos casados no podrían por edad ser hijos de Égica con Cixilo, no existe constancia de tal matrimonio anterior ni que tuviera hijos ya casados en el momento del Concilio XVI, por lo que entonces hay historiadores que deducen que los cánones conciliares que protegían a la familia de Égica eran genéricos.33 Aún así, hay estudiosos que han deducido que la ausencia de mención de Cixilo en el XVI Concilio es porque aún no tenía hijos, el equilibrio entre las familias de Ervigio y Égica no se habría alcanzado aún, por lo que los hijos de Égica mencionados procederían de un matrimonio anterior, para los que Égica buscaba protección incluso frente a los hijos de Ervigio.34 Siguiendo esta hipótesis, la vuelta a planteamiento de la protección de la descendencia de Égica al año siguiente en el XVII Concilio no sería del mismo tipo, pues en este caso se refiere a la reina Cixilo y a la futura descendencia con ella, una protección necesaria frente a sus hermanastros habidos del hipotético primer matrimonio de Égica.35 Por tanto, si Witiza no hubiera sido hijo de Cixilo, las medidas tomadas por Égica siguen una lógica: en el III Concilio de Zaragoza (691) hizo que la reina viuda ingresara en un monasterio para que una vez fallecido Égica su viuda Cixilio ingresara en su momento para evitar que usara su poder e influencia contra los hijos habidos en el primer matrimonio, y en el XVI Concilio (693) Égica puso bajo protección a los hijos del primer matrimonio, pero en el XVII Concilio (694) hizo proteger a los hijos habidos con Cixilo —ante la situación futura que se quedaría viuda y tendría que ingresar en un monasterio— de sus hermanastros una vez muerto el rey.36

La Crónica de 754 indica que Égica tuvo hijo llamado Oppas, que había huido de Toledo cuando se produjo la invasión árabe, lo que se puede deducirse que podría haber sido un rival a Rodrigo.37 Pero por otro lado, aparece el nombre de Oppas como obispo de Tuy y Sevilla que se ha supuesto como un obispo de la familia real al que se ubicaba según los intereses del rey, sin embargo, esos traslados de diócesis iban contra el derecho canónico y solo se conocen los aplicados a la rebelión de Suniefredo en el XVI Concilio.38
Corregencia de Égica y Witiza

La Crónica de 754, más cercana a los hechos, establece que Witiza fue asociado al trono en el año 698, sin embargo, existe un documento contemporáneo por el que se indica que Witiza fue asociado al trono a finales de 693 o en 694, lo que viene corroborado por el número total de moneda acuñada en relación con otros reinados del siglo VII. De este modo, esto vendría a ser consecuencia de la rebelión de Suniefredo para asegurar y monopolizar el trono para su familia frente a otros candidatos.

En este sentido la misma asociación de Witiza puede verse como demostración de que no era hijo de Cixilo, pues si Witiza hubiera sido hijo de Cixilo no habría oposición entre las dos familias a la sucesión, y la unción de Witiza se presentaba como la forma de garantizar el apoyo del clero ante una eventual oposición a dicha sucesión. La afirmación de la Crónica de Alfonso III de vincular a Witiza como hijo de Cixilo, y así nieto de Ervigio, podría verse en este sentido como una forma de establecer una familia real malvada que habría llevado la ruina de España ante la invasión árabe.39 Sin embargo, existe la postura contraria, que Witiza fue hijo de Cixilo y que ante las complicadas circunstancias de la sublevación se Suniefredo, la asociación le habría sido impuesta, lo que vendría ilustrado en los tipos monetarios de bustos enfrentados, que ilustran una forma de compromiso entre facciones en oposición.40

La versión ovetense de la Crónica de Alfonso III indica que Égica dejó a cargo de Witiza el gobierno del antiguo reino suevo estableciendo su residencia real en Tuy.41 La Chronica regum Visigothorum establece que Witiza fue ungido el 15 de noviembre del año 700, de lo que parece derivarse que fue en ese año cuando alcanzó la edad para no estar sometido a una tutela, esto es, en torno a los catorce años de edad,30 aunque por otra parte hay autores como Julia Montenegro y Arcadio del Castillo que establecen que Witiza tendría los 14 años al inicio de la corregencia hacia 694,42 de esta forma la unción habría generado un verdadero cogobierno.43 44

La corregencia fue un periodo turbulento,44 así pues, la Crónica de 754 indica que el reino visigodo sufrió una epidemia de peste, por la que los reyes tuvieron que abandonar Toledo hacia 701.45 Y alrededor del año 700 hubo campañas de los aquitanos sobre la Narbonense que posiblemente capturaron Carcasona.46 El Cronicon Pacense establece que en los reinados de Égica y Witiza hubo confrontaciones bélicas entre visigodos y bizantinos,47 que estuvieron enmarcadas en la debilidad de los emperadores Leoncio y Tiberio III Apsimaros en la defensa de África.48 En este reinado conjunto se conoce que una flota bizantina atacó las costas del sur de Hispania y fue rechazada por un noble llamado Teodomiro,49 que se puede deducir que es el mismo que pactó en 713 con los musulmanes en el pacto de Teodomiro.50 51 52 La fecha de este evento es dudosa: Roger Collins indica que pudo haber sucedido durante la expedición mandada por el emperador Leoncio entre 697-698 para recuperar Cartago de los árabes;53 o quizás al finalizar el reinado de Witiza.54 Tal y como establece E.A. Thompson no se conoce el contexto de este suceso, aunque puede estar ligado con los enclaves bizantinos de Tánger y Ceuta, como establece Collins.53

No se tiene constancia de la muerte de Égica, la última mención figura en una ley promulgada a finales de 702, pero quizás podía haberse producido en 703.55 Su hijo Witiza quedó como rey único.

HispaniaSagrada
06-22-2013, 07:40 PM
http://en.wikipedia.org/wiki/History_of_the_Jews_in_Spain


Moorish Conquest

With the victory of Tariq ibn Ziyad in 711, the lives of the Sephardim changed dramatically. In spite of the stigma attached to being dhimmis (non-Muslim members of monotheistic faiths) under Muslim rule, the invasion of the Moors was by-and-large welcomed by the Jews of Iberia.

Both Muslim and Christian sources tell us that Jews provided valuable aid to the invaders.[8] Once captured, the defense of Córdoba was left in the hands of Jews, and Granada, Málaga, Seville, and Toledo were left to a mixed army of Jews and Moors. The Chronicle of Lucas de Tuy records that "when the Christians left Toledo on Sunday before Easter to go to the Church of the Holy Laodicea to listen to the divine sermon, the Jews acted treacherously and informed the Saracens. Then they closed the gates of the city before the Christians and opened them for the Moors." (Although, in contradiction to de Tuy's account, Rodrigo of Toledo's Historia de rebus Hispaniae maintains that Toledo was "almost of completely empty from its inhabitants", not because of Jewish treachery, but because "many had fled to Amiara, others to Asturias and some to the mountains", following which the city was fortified by a militia of Arabs and Jews (3.24). Although in the cases of some towns the behavior of the Jews may have been conducive to Muslim success, such was of limited impact overall. The claims of the fall of Iberia as being due in large part to Jewish perfidy are no doubt exaggerated (Assis, pp. 44–45).

:mmmm: :dunno:

Tobi
10-16-2014, 06:19 PM
Portugal poderia ter se aproveitado do dinheiro e do poderio judaico, assim como outras nações fizeram. Holanda é um grande exemplo, os judeus até fundaram a primeira sinagoga das Américas no Brasil durante a ocupação holandesa no nordeste.

E isso de inquisição não está com nada, a maioria dos novos cristãos foram assimilados e não mortos, vieram as pencas pro Brasil e se criaram aqui, muitos remanesceram em Portugal. Mas claro que esses não eram da elite judaica, os judeus poderosos se voltaram para a Holanda e depois EUA, essas nações fizeram usos muito melhores do dinheiro que eles puderam oferecer, e ainda fazem até hoje.

Eu sei que esse tópico é velho, mas eu sou 1/8 sefardita, cristão novo, e deve haver muitos como eu no Brasil, em Portugal e nem saber sobre sua origem. Basta checar os sobrenomes cripto-judaicos que candidatos a pseudo-judeus não irão faltar.

Lusos
10-16-2014, 07:30 PM
Portugal poderia ter se aproveitado do dinheiro e do poderio judaico, assim como outras nações fizeram. Holanda é um grande exemplo, os judeus até fundaram a primeira sinagoga das Américas no Brasil durante a ocupação holandesa no nordeste.

E isso de inquisição não está com nada, a maioria dos novos cristãos foram assimilados e não mortos, vieram as pencas pro Brasil e se criaram aqui, muitos remanesceram em Portugal. Mas claro que esses não eram da elite judaica, os judeus poderosos se voltaram para a Holanda e depois EUA, essas nações fizeram usos muito melhores do dinheiro que eles puderam oferecer, e ainda fazem até hoje.

Eu sei que esse tópico é velho, mas eu sou 1/8 sefardita, cristão novo, e deve haver muitos como eu no Brasil, em Portugal e nem saber sobre sua origem. Basta checar os sobrenomes cripto-judaicos que candidatos a pseudo-judeus não irão faltar.

Os Judeus "Portugueses" estão por cá numa terra chamada de Belmonte ou coisa assim.
Aproveitar o dinheiro deles e o mesmo que fazer um pacto com o Diabo.

Bell Beaker
10-16-2014, 08:02 PM
Tobi veja os números de Henry Kamen em relação ao número de Judeus na Península.


Sim alguns ficaram mas a maioria ficou em lugares isolados como Belmonte ou uma aldeia de trás os montes cujo o nome não me recorda.

Tobi
10-16-2014, 08:11 PM
Os Judeus "Portugueses" estão por cá numa terra chamada de Belmonte ou coisa assim.
Aproveitar o dinheiro deles e o mesmo que fazer um pacto com o Diabo.

Os acordos com a Inglaterra prejudicaram muito mais Portugal do que esse pacto com o diabo poderia prejudicar.


Tobi veja os números de Henry Kamen em relação ao número de Judeus na Península.


Sim alguns ficaram mas a maioria ficou em lugares isolados como Belmonte ou uma aldeia de trás os montes cujo o nome não me recorda.

Eu não sabia que havia uma vila judaica em Portugal, interessante. Mas os cristão novos foram parar nessas comunidades também ou acabaram por ser diluídos e aculturados pela população como no Brasil?

Bell Beaker
10-16-2014, 08:20 PM
Os acordos com a Inglaterra prejudicaram muito mais Portugal do que esse pacto com o diabo poderia prejudicar.



Eu não sabia que havia uma vila judaica em Portugal, interessante. Mas os cristão novos foram parar nessas comunidades também ou acabaram por ser diluídos e aculturados pela população como no Brasil?

Creio que uns ao inicio converteram-se falsamente ao Cristianismo mantendo as tradições Judaicas em casa. Mas depois muitos fugiram não só depois do massacre de Lisboa que matou mais de 2000 Cristãos Novos mas depois da chegada da Inquisição.

Note que muitos foram para o Império Otomano, outros para o Brasil e depois para as províncias que os Holandeses capturaram pois eram mais tolerantes, França, 13 Colónias e a Inglaterra.

Se existisse um número elevado de Cripto Judeus cá creio que essas famílias seriam quase todas irreligiosas.

Dictator
10-16-2014, 08:22 PM
Bem feito.

Tobi
10-16-2014, 08:30 PM
Creio que uns ao inicio converteram-se falsamente ao Cristianismo mantendo as tradições Judaicas em casa. Mas depois muitos fugiram não só depois do massacre de Lisboa que matou mais de 2000 Cristãos Novos mas depois da chegada da Inquisição.

Note que muitos foram para o Império Otomano, outros para o Brasil e depois para as províncias que os Holandeses capturaram pois eram mais tolerantes, França, 13 Colónias e a Inglaterra.

Se existisse um número elevado de Cripto Judeus cá creio que essas famílias seriam quase todas irreligiosas.

É de se esperar que a fatia mais pobre e flagelada da população judaica tenha se convertido de fato e sofrido um processo de aculturação, mas essas pessoas seriam um número muito irrelevante em Portugal.
Dizem que é até fácil ver túmulos de judeus na Holanda com sobrenomes ainda portugueses, não sei é verdade isso. Mas é meio óbvio que a maioria tenha vindo para o Brasil e os mais ricos, em seguida, para países como a Holanda e a Inglaterra.

Lusos
10-17-2014, 06:05 PM
Os Judeus Portugueses partiram em massa para:
1-Holanda
2-Inglaterra
3-América do Sul (Não só Brasil)
4-USA

Acerca do pacto com os Ingleses.
Os serviços por eles prestados a Coroa Portuguesa,tinham que ser pagos de alguma maneira.

Anthropologique
10-17-2014, 06:20 PM
Tobi veja os números de Henry Kamen em relação ao número de Judeus na Península.


Sim alguns ficaram mas a maioria ficou em lugares isolados como Belmonte ou uma aldeia de trás os montes cujo o nome não me recorda.

Um jugador bem famoso, Simoes, is de la. Nunca fala muito claro sobre os pais mas o gajo parece judeu, não Portugues nativo.

Bell Beaker
10-17-2014, 06:31 PM
O Simão Sabrosa? Vem de Trás os Montes. Não sei se na aldeia dele (Sabrosa) seja uma aldeia como Carção, mas talvez o seja.

Lusos
10-17-2014, 06:42 PM
O Simão Sabrosa? Vem de Trás os Montes. Não sei se na aldeia dele (Sabrosa) seja uma aldeia como Carção, mas talvez o seja.

O Sobrenome Sabrosa só conheço no Simão.

Anthropologique
10-17-2014, 06:51 PM
O Sobrenome Sabrosa só conheço no Simão.

Sim, Simao. Desculpe.

Bell Beaker
10-17-2014, 06:59 PM
O Sobrenome Sabrosa só conheço no Simão.

Afinal ele é de Constantim, Vila Real. Pois nunca ouvi tal nome. O pai dele já vi fotografias e tem uma aparência um bocado para o esquisita. Devíamos era irmos todos fazer uma excursão a Belmonte e Carção e ver quem são os Judeus (toda a gente nestes 2 localidades sabe quem são os Judeus, ou Cripto-Judeus).

Mas a sua presença aqui em Portugal é muito inflacionada. O único que me vem à memória e que não contribuiu pouco para a nossa Expamsão foi o Pedro Nunes que teria sido Cristão Novo. A única prova era de que os seus netos teriam sido acusados de Judaísmo pela Santa Inquisição, mas também é de realçar que na altura toda a gente que era "doutora" ou de cargos de elevado gabarito (Finanças) eram acusados de serem Judeus.

Anthropologique
10-17-2014, 07:04 PM
Afinal ele é de Constantim, Vila Real. Pois nunca ouvi tal nome. O pai dele já vi fotografias e tem uma aparência um bocado para o esquisita. Devíamos era irmos todos fazer uma excursão a Belmonte e Carção e ver quem são os Judeus (toda a gente nestes 2 localidades sabe quem são os Judeus, ou Cripto-Judeus).

Mas a sua presença aqui em Portugal é muito inflacionada. O único que me vem à memória e que não contribuiu pouco para a nossa Expamsão foi o Pedro Nunes que teria sido Cristão Novo. A única prova era de que os seus netos teriam sido acusados de Judaísmo pela Santa Inquisição, mas também é de realçar que na altura toda a gente que era "doutora" ou de cargos de elevado gabarito (Finanças) eram acusados de serem Judeus.


Elle nao parece ser Portugues nativo. Tem uma cara Arabe ou Judeu.

Damião de Góis
10-17-2014, 07:06 PM
O pai dele já vi fotografias e tem uma aparência um bocado para o esquisita.

Tem uma aparência um bocado para o cigano, digamos assim.

Raikaswinþs
10-17-2014, 07:09 PM
TL;DR

Bell Beaker
10-17-2014, 07:26 PM
E o Medina Carreira?

http://img0.rtp.pt/icm/thumb/phpThumb.php?src=/noticias/images/6b/6b9df5b26e1ca0b68c0b400a6c3f456b&w=385&sx=0&sy=6&sw=400&sh=281&q=75&w=552

Parece primo do Ariel Sharon.

Anthropologique
10-17-2014, 07:47 PM
Sim, senhor.

Tobi
10-17-2014, 08:31 PM
Os Judeus Portugueses partiram em massa para:
1-Holanda
2-Inglaterra
3-América do Sul (Não só Brasil)
4-USA

Acerca do pacto com os Ingleses.
Os serviços por eles prestados a Coroa Portuguesa,tinham que ser pagos de alguma maneira.

Portugal já vendia vinho e matéria prima das colonias e importava produtos manufaturados antes disso, é uma conta que não bate. A Inglaterra soube usar o dinheiro judeu para fazer o "bem" que fez a Portugal e passar pelo processo de industrialização. Os países que não se juntaram aos judeus, mais cedo ou mais tarde acabaram sendo engolidos pelo processo capitalista e tudo que sobrou da expulsão dos judeus foram dívidas externas e acordos comerciais desfavoráveis.

Bell Beaker
10-17-2014, 08:40 PM
Judeus são má rés. Se não o fossem não teriam o historial de expulsões e de perseguições onde quer que se metam. Se calhar é inveja...... :rolleyes:

E só não são expulsos dos EUA e de outros sitios porque as pessoas andam alienadas.

Vasconcelos
10-18-2014, 06:27 AM
Isso de que haverem imensos cripto-judeus em Portugal e Espanha é uma história muito mal contada. Historicamente eles foram descriminados/perseguidos durante séculos antes da Inquisição, inclusive durante o periodo Visigótico - em especial durante o reinado de Égica. A esmagadora maioria fugiu para Marrocos, Holanda, colónias e assim. Até cristãos velhos eram perseguidos pela Inquisição, caso fossem suspeitos. (não estou para aqui a defender a Inquisição)


E já agora, alguém disse que "Belmonte é uma vila judaica". Isto está errado, Belmonte é apenas a vila onde a comunidade sobreviveu em números minimamente significativos, não é, nem nunca foi, judaica. Hoje em dia isso é cartão de visita para turistas, antigamente eles estavam escondidos e davam-se pouco com os "locais" para se protegerem (senão tinham o destino dos outros).