Atlantic Islander
06-26-2013, 12:39 AM
Representantes dos governos regionais dos Açores e da Madeira sublinharam esta terça-feira em Bruxelas a necessidade de combater com maior empenho o fenómeno do desemprego jovem, numa reunião entre a Comissão Europeia e as regiões ultraperiféricas da União.
O vice-presidente do Governo Regional da Madeira, João Cunha e Silva, e o subsecretário regional dos Assuntos Europeus do Governo Regional dos Açores, Rodrigo Oliveira, participaram, na capital belga, numa reunião com o comissário europeu da Política Regional, na qual responsáveis políticos das oito regiões ultraperiféricas europeias (RUP) entregaram a Johannes Hahn planos de ações estratégicos para 2014-2020, solicitados pela Comissão Europeia.
Em declarações a jornalistas à margem do encontro, os dois governantes indicaram que, ao longo da reunião, a questão do desemprego jovem foi “transversal”, com os representantes das regiões ultraperiféricas a sensibilizarem o executivo comunitário para os obstáculos acrescidos que enfrentam para cumprirem objetivos definidos em Bruxelas.
“Disse ao senhor comissário uma questão que me parece evidente para todos: se nós excluirmos a geração vindoura das oportunidades que a Europa dá, o futuro da União Europeia [UE] fica em causa porque a juventude não acredita nela. E creio que isto é preciso ser disto nestes fóruns”, disse o vice-presidente do Governo Regional da Madeira, que sublinhou a necessidade de chamar a atenção dos responsáveis políticos europeus para as dificuldades que os cidadãos comuns vivem “fora” dos “corredores” de Bruxelas.
Segundo João Cunha e Silva, a UE por vezes corre o risco de perder a noção da realidade, quando, por exemplo, determina objetivos no horizonte de 2020 “iguais para países ricos, pobres, e para regiões mais ricas e regiões mais pobres”, já que, sendo objetivos “nobres e positivos”, há que dar outras condições e financiamentos às regiões mais desfavorecidas para as por em “pé de igualdade” com as restantes.
“Como vivemos longe, é preciso falar alto para que se oiça. E quando vimos cá temos a obrigação de falar alto para que nos oiçam, mas a ideia com que ficamos muitas vezes quando saímos de cá é que há uma Europa real e uma Europa dos corredores em Bruxelas, e é essa proximidade que tem de ser ganha rapidamente por quem trabalha aqui, sob pena de se perder noção” das dificuldades que o povo europeu vive “lá por fora”, disse.
Também Rodrigo Oliveira, em representação dos Açores, sublinhou a importância dada à necessidade de se promover o emprego, sobretudo entre os jovens e em particular em regiões mais desfavorecidas.
“Esta foi uma preocupação transversal a todas as regiões ultraperiféricas […], chamar a atenção da Comissão Europeia para que este é o momento para agirmos e termos uma resposta clara e eficaz no combate ao desemprego jovem”, afirmou.
Segundo o subsecretário de Estado, “as medidas tomadas ao nível da UE são recentes e o que é preciso é que as particularidades das regiões ultraperiféricas sejam de facto reconhecidas através da aplicação de medidas específicas”, tendo essa sido uma “reivindicação transversal” a todas as oito regiões.
Já o comissário Hahn sublinhou, em conferência de imprensa, a importância de as regiões ultraperiféricas elaborarem planos estratégicos que identifiquem oportunidades.
“Evidentemente, em virtude da sua situação geográfica, estas regiões enfrentam grandes desafios, mas gozam também de vantagens únicas. Os planos de ação identificarão o modo como tencionam tirar o máximo partido destas últimas, com o apoio de toda a gama de instrumentos da UE. Estes serão fundamentais para o trabalho futuro com a Comissão e os Estados-membros interessados, na programação dos fundos da UE para o próximo período”, declarou.
source (http://www.acorianooriental.pt/pagina/regional)
O vice-presidente do Governo Regional da Madeira, João Cunha e Silva, e o subsecretário regional dos Assuntos Europeus do Governo Regional dos Açores, Rodrigo Oliveira, participaram, na capital belga, numa reunião com o comissário europeu da Política Regional, na qual responsáveis políticos das oito regiões ultraperiféricas europeias (RUP) entregaram a Johannes Hahn planos de ações estratégicos para 2014-2020, solicitados pela Comissão Europeia.
Em declarações a jornalistas à margem do encontro, os dois governantes indicaram que, ao longo da reunião, a questão do desemprego jovem foi “transversal”, com os representantes das regiões ultraperiféricas a sensibilizarem o executivo comunitário para os obstáculos acrescidos que enfrentam para cumprirem objetivos definidos em Bruxelas.
“Disse ao senhor comissário uma questão que me parece evidente para todos: se nós excluirmos a geração vindoura das oportunidades que a Europa dá, o futuro da União Europeia [UE] fica em causa porque a juventude não acredita nela. E creio que isto é preciso ser disto nestes fóruns”, disse o vice-presidente do Governo Regional da Madeira, que sublinhou a necessidade de chamar a atenção dos responsáveis políticos europeus para as dificuldades que os cidadãos comuns vivem “fora” dos “corredores” de Bruxelas.
Segundo João Cunha e Silva, a UE por vezes corre o risco de perder a noção da realidade, quando, por exemplo, determina objetivos no horizonte de 2020 “iguais para países ricos, pobres, e para regiões mais ricas e regiões mais pobres”, já que, sendo objetivos “nobres e positivos”, há que dar outras condições e financiamentos às regiões mais desfavorecidas para as por em “pé de igualdade” com as restantes.
“Como vivemos longe, é preciso falar alto para que se oiça. E quando vimos cá temos a obrigação de falar alto para que nos oiçam, mas a ideia com que ficamos muitas vezes quando saímos de cá é que há uma Europa real e uma Europa dos corredores em Bruxelas, e é essa proximidade que tem de ser ganha rapidamente por quem trabalha aqui, sob pena de se perder noção” das dificuldades que o povo europeu vive “lá por fora”, disse.
Também Rodrigo Oliveira, em representação dos Açores, sublinhou a importância dada à necessidade de se promover o emprego, sobretudo entre os jovens e em particular em regiões mais desfavorecidas.
“Esta foi uma preocupação transversal a todas as regiões ultraperiféricas […], chamar a atenção da Comissão Europeia para que este é o momento para agirmos e termos uma resposta clara e eficaz no combate ao desemprego jovem”, afirmou.
Segundo o subsecretário de Estado, “as medidas tomadas ao nível da UE são recentes e o que é preciso é que as particularidades das regiões ultraperiféricas sejam de facto reconhecidas através da aplicação de medidas específicas”, tendo essa sido uma “reivindicação transversal” a todas as oito regiões.
Já o comissário Hahn sublinhou, em conferência de imprensa, a importância de as regiões ultraperiféricas elaborarem planos estratégicos que identifiquem oportunidades.
“Evidentemente, em virtude da sua situação geográfica, estas regiões enfrentam grandes desafios, mas gozam também de vantagens únicas. Os planos de ação identificarão o modo como tencionam tirar o máximo partido destas últimas, com o apoio de toda a gama de instrumentos da UE. Estes serão fundamentais para o trabalho futuro com a Comissão e os Estados-membros interessados, na programação dos fundos da UE para o próximo período”, declarou.
source (http://www.acorianooriental.pt/pagina/regional)