em que lugar é mais comum achar sangue europeu não ibérico no brasil colonial?
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em que lugar é mais comum achar sangue europeu não ibérico no brasil colonial?
Nordeste.
No nordeste, talvez em Pernambuco, há um importante presença genética de um haplogrupo germânico por aquelas bandas, que também é comum no sul.
Mas é claro que o sangue ibérico predomina por lá, muitos nordestinos adoram dizer que têm sangue holandês, mas é 0% visível no fenótipo deles e muito menos nos sobrenomes.
Ceará e Rio Grande do Norte também possuem excessos de alguns haplogrupos. Já fiz threads com artigos acadêmicos informando isso.
Sudestes tambem possuem alguns nomes coloniais como Drummond que não são ibéricos mas parece que veio via Portugal.
Studart é um nome colonial da Serra da Ibiapaba que deve ser escocês ou francês. Holanda foi um sobrenome que juntou varios sobrenomes holandeses. França é outro sobrenome que tem aqui, mas acho que deve ter no resto do Brasil não sei direito. Também os sobrenomes Fontenele, Teles e Fonteles possuem origem de franceses com sobrenome Fontainelle que chegaram na mesma serra da Ibiapaba nos 1600. Fontenele tem no resto do Brasil? Hoje esses nomes estão todos presentes em Fortaleza. Contudo, tais sobrenomes são pequenas exceções entre a multitude de sobrenomes que foram trocados por sobrenomes de Portugal.
Rio de Janeiro com os Alemães. O Sul do Brasil não é colonial em maioria, os próprios portugueses eram em parte açorianos imigrantes.
[QUOTE=bandeirante;6597895]...
Ninguém citou a região norte e as cidades que receberam um fluxo considerável de Sefarditas Marroquinos no começo do Século XIX. Tinham cidades pequenas que quase todo o contingente branco era formado por eles no Pará e no Amazonas...porém, alguns grupos chegaram depois de 1822, o que já era pós colônia.