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Fizeram uma pesquisa com 46 milhões de pessoas no Brasil por origem do sobrenone. Ancestralidade do sobrenome estimada
pelo último ou pelo único sobrenome, no Brasil[2]
Origem Percentagem
Ibérica 87,5%
Italiana 7,7%
Germânica 3,3%
Leste europeia 0,8%
Japonesa 0,7%
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No caso da Italiana, ela é forte em partes do país, mas alguns nativos de lugares como SP falam como se 99% dos brancos lá fossem de origem 100% italiana e se esquecem que já havia uma pop colonial pred-portuguesa considerável por lá, e também que muitos portugueses pra lá imigraram no período pós-colonial.
E o que eu já vi, ao menos na web, de ítalo-paulistas que se diziam "italianos", mas que na verdade eram parte coloniais e/ou portugueses recentes... não tá no gibi.
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Mais superestimados: Japoneses e Alemães
Mais subestimados: Armênios e Espanhóis
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De fato, meio milhão de espanhóis emigraram para o Brasil até a primeira metade do século XX. E ainda assim existe um silêncio grande de parte da historiografia e mídia sobre esta diáspora de 15 a 20 milhões de descendentes em estimativas. A maioria deles era de origem andaluza e galega. A explicação para isso em parte é porque eles eram vistos como uma extensão natural da imigração lusitana, além de ser uma ancestralidade que também está implícita no DNA da grande maioria de nossos vizinhos. Acho que algo similar aconteceu com a presença espanhola na América do Norte que de certa forma, se fundiu e se confude até hoje com a presença hispânica nos Estados Unidos e Canadá.
Porém, posso afirmar com total convicção que a ancestralidade portuguesa é de longe a mais subestimada. Ninguém fica se gabando de ser luso brasileiro pelo simples fato de que é uma ancestralidade implícita no DNA de todos os brasileiros. Até ascendência sírio libanesa, turca e japonesa é mais valorizada, ouso dizer. Só não sofrem mais bullying do que a ascendência africana subssaariana, indígena, hispânico indígena e chinesa.
Isto se deve a uma série de fatores que irei citar aqui sem ofender os nossos patrícios lusitanos:
. Portugal é um país pobre que viveu durante décadas sob o jugo de autoritarismo político e emigração. Consequentemente, é o "patinho feio da Europa ocidental" (seria um belo cisnei se comparado com o Brasil rsrsr), sendo única nação da Europa ocidental que é mais pobre do que alguns países do leste do continente que viveram durante décadas, sob a cortina de ferro do socialismo real;
. O aspecto racial também colaborou para essa visão. Durante o final do século XIX e começo do século XX, a monarquia luso brasileira e a república velha, adotaram o discurso da eugenia e do embranquecimento de um país semi africano como o nosso. Consequentemente, era necessário atrair para o Brasil, os "europeus mais brancos", sendo os nossos colonizadores, o europeu mais baixo nesta hierarquia racial acima apenas de outros indesejados como os ciganos e judeus, tendo mais sangue semita, berbere e negro africano do que os próprios hermanos espanhóis que ainda eram tingidos com pitadas mais visíveis de sangue celta e visigodo tal como os bascos na aparência. Logo, o governo queria atrair europeus germânicos que eram protestantes não latinos e tendiam a não se assimilar bem tal como os eslavos que formavam seus próprios enclaves. Portanto, os italianos passaram a serem vistos como os europeus ideiais, visto que eram fisicamente mais próximos dos europeus sententeriorais e ao mesmo tempo, mantinham o caráter latino e católico da república. Depois de Estados Unidos e Argentina, eles vieram em grande número junto com portugueses e espanhóis. Pois o governo brasileiro fazia muito propaganda enganosa para atraí-los e também ofertava muitas terras aos mesmos. Coisa que Estados Unidos e Argentina nunca fizeram pois do contrário, qual seria a vantagem de emigrar para um país semi africano e escravocrata e lusófono como o nosso? Seus descendentes, os ítalo brasileiros, prosperam muito e logo se tornaram parte das classes médias mais abastadas e das elites locais de diversos lugares tal como os descendentes de germânicos e eslavos, ao passo que o mesmo não necessariamente aconteceu com a maioria dos descendetes de ibéricos, principalmente os mestiços dos mesmos com africanos e índios. Porém, os ibéricos não eram tão estimados assim mas eram vistos quase como não estrangeiros, a ponto da legislação brasileira dar amparo jurídico equivalente aos portugueses em várias coisas (só foi mudado recentemente). Mas até hoje, o ideal de beleza nórdico é algo insconscientemente desejado pela maioria dos brasileiros. Logo, os atores de novela do passado, as modelos e apresentadoras de tv entre outras celebridades até algumas décadas atrás, eram na sua maioria, euro brasileiros de ascendência não portuguesa;
. A grande maioria dos portugueses imigrantes, eram homens jovens, vindos do norte do país ou das ilhas e com baixíssimo grau de instrução. Muitos eram analfabetos e não tinham o hábito do baho diário que é coisa herdada por herança indígena e não europeia. Daí surgiram uma série de estereótipos infelizes sobre os lusitanos como burros e que não gostavam de banho, além das mulheres portuguesas serem ridicularizadas por supostamente serem feias e com pelos em excesso e até mesmo bigodes;
. Graças as narrativas historiográficas similares a "Leyenda Negra" espanhola, os portugueses encarnaram no Brasil uma certa vilania por conta da pilhagem, espoliação, genocídio e escravidão africana no país. Muitos passaram a culpar os portugueses por todas as mazelas do país, criando a fantasia de aqui seria melhor se fosse uma colônia penal britânica tipo a Austrália...seria na verdade uma mistura de África do Sul com Guiana e Jamaica! rsrsrsr;
. Por último, qual é a graça de ter uma ancestralidade que é implícita no DNA de todo brasileiro?
Mas por outro lado, num certo aspecto, os portugueses nem eram vistos como estrangeiros no sentido mais literal, visto que muitos brasileiros tem pelo menos um bisavô ou trisavós portugueses. Especialmente nas regiões sudeste, centro oeste e sul.
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No tiene sentido y nadie en este mundo es tan self-hater como para promover la inmigración de otros países por encima del de uno mismo por motivos raciales, y menos de países eslavos. No me quiero imaginar la imagen que se tenía entonces sobre esos países, algo que incluso hoy todavía perdura...
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Interessante. Espero que seja verdade pois eu adoraria ter sangue galego.
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