Miscigenação no Brasil

[Catarinense1998]

O pt fez isso para atender ao anseio do movimento negro que apóia o pt. Agrupar pretos e pardos na categoria 'negro' também serviu para enfatizar a retórica de negros são maioria e ao mesmo tempo os mais pobres, o que também serviu para enfatizar a necessidade de cotas para negros.
A maioria dos brasileiros "dá palpite errado sobre raça" porque não estamos habituados a falar de raça. Mas 'raça' é um termo subjetivo, visto que irlandeses e italianos não eram vistos como brancos nos EUA porque são católicos, o que é ridículo. Ridícula é também a retórica de muitos estadunidenses de que judeus asquenazes não são brancos e que ibéricos não são brancos, mas sim 'hispânico'.

Muito bom este teu comentário - principalmente na primeira parte que tu falas sobre o PT, pardos e negros.

[lisarb]

O pt fez isso para atender ao anseio do movimento negro que apóia o pt. Agrupar pretos e pardos na categoria 'negro' também serviu para enfatizar a retórica de negros são maioria e ao mesmo tempo os mais pobres, o que também serviu para enfatizar a necessidade de cotas para negros.
A maioria dos brasileiros "dá palpite errado sobre raça" porque não estamos habituados a falar de raça. Mas 'raça' é um termo subjetivo, visto que irlandeses e italianos não eram vistos como brancos nos EUA porque são católicos, o que é ridículo. Ridícula é também a retórica de muitos estadunidenses de que judeus asquenazes não são brancos e que ibéricos não são brancos, mas sim 'hispânico'.

o problema é que vc não percebeu: o governo pergunta apenas "cor" não "raça"!

[Sacrificed Ram]

Dou muito senso para aquele velho ditado: "Passou de branco é preto", condição de não branco é a única que importa a nível social.

[Catarinense1998]

Achei alguma reportagens interassantes:
http://www.dm.com.br/cotidiano/2015/...imaginada.html

"Como esperado, os genes da população da primeira coorte — 1.309 indivíduos de Salvador (BA) — apresentam uma grande ancestralidade africana (50,8%), seguida da europeia (42,9%) e ameríndia (6,4%). Já na segunda coorte, composta por 1.442 pessoas da pequena cidade de Bambuí, no interior de Minas Gerais, a grande maioria de seu genoma é de origem europeia (78,5%), com uma pequena contribuição africana (14,7%) e ainda menor ameríndia (6,7%). Por fim, na terceira e última coorte, formada por 3.736 indivíduos nascidos em Pelotas em 1982, a influência genética europeia também é grande (76,1%), com uma contribuição africana e ameríndia um pouco maior do que na de MG, de 15,9% e 8%, respectivamente".

[Catarinense1998]

Eu achei muito interessante as porcentagens de sangue africano e europeu dos pardos gaúchos. De acordo com o senso do IBGE, Pelotas é majoritariamente "branca" (esses brancos com aproximadamente 85% de herança européia). Ao meu ver, os gaúchos têm, no mínimo, algum noção do que seria um branco e um pardo.

[Kriptc06]

Simplesmente chegamos a uma conclusão bizarra que o Brasil é um lugar quer eliminar quem tem cara de europeu.

Indiretamente sim, mas e o comum, se voce olhar o encontro de povos e civilizacoes no mundo inteiro o comum e que se misturem e criem um novo povo, alem do proprio clima levar a adaptacoes proprias, mais proveitosas para o ambiente, que convenhamos e bem diferente do europeu. Claro que isso levara muito tempo e muitas geracoes para se manifestar ds forma homogenea.
Entao a introducao de povos novos faz com que o melting pot se incline a aquele que e majoritario.

Além claro do fato de a terra brasilis estar muito distante e separada da europa e africa, o que faz mini founder effects tomar lugar, então sem receber novas gentes, ou seja, se estivessemos totalmente isolados, sem migração nenhuma, criariamos novas populações mais adaptadas ao ambiente, porém se você introduz novos individuos ao gene pool, tu freia o mini founder effect, que seria populações ibericas, nativas e africanas, em diferentes graus e níveis.
Sem nenhum contato ao longo das gerações o normal é observar uma convergencia entre os indivíduos e o rising de uma nova população (divergência das pops originais). O grande exemplo disto são os próprios indios que estão a tanto tempo isolados que divergiram das populações originais siberianos e altaicas, caracterizando um founder effect.

O que quero dizer é que pelo isolamento e ambiente estamos realmente fadados ao que dizes "chegamos a uma conclusão bizarra que o Brasil é um lugar quer eliminar quem tem cara de europeu."


https://en.wikipedia.org/wiki/Founder_effect

[Catarinense1998]

Além claro do fato de a terra brasilis estar muito distante e separada da europa e africa, o que faz mini founder effects tomar lugar, então sem receber novas gentes, ou seja, se estivessemos totalmente isolados, sem migração nenhuma, criariamos novas populações mais adaptadas ao ambiente, porém se você introduz novos individuos ao gene pool, tu freia o mini founder effect, que seria populações ibericas, nativas e africanas, em diferentes graus e níveis.
Sem nenhum contato ao longo das gerações o normal é observar uma convergencia entre os indivíduos e o rising de uma nova população (divergência das pops originais). O grande exemplo disto são os próprios indios que estão a tanto tempo isolados que divergiram das populações originais siberianos e altaicas, caracterizando um founder effect.

O que quero dizer é que pelo isolamento e ambiente estamos realmente fadados ao que dizes "chegamos a uma conclusão bizarra que o Brasil é um lugar quer eliminar quem tem cara de europeu."


https://en.wikipedia.org/wiki/Founder_effect

Bem interessante este teu comentário. Eu nunca parei para pensar nisso.

[NicodemoAS]

Eu achei muito interessante as porcentagens de sangue africano e europeu dos pardos gaúchos. De acordo com o senso do IBGE, Pelotas é majoritariamente "branca" (esses brancos com aproximadamente 85% de herança européia). Ao meu ver, os gaúchos têm, no mínimo, algum noção do que seria um branco e um pardo.

Sim, mas pelo visto a diferenciação de negro e pardo no RS é bem mais tênue que noutras regiões.

[Sasaolo68]

Não devemos nos esquecer que, para não poucas pessoas no bom e velho Braza, os europeus de tipo mediterrâneo estão longe, muito longe do ideal de brancura.
Não duvido que se você mostrasse uma fotografia dos ex-jogadores italianos Nesta e Gattuso a 100 pessoas aleatórias em qualquer grande metrópole brasileira e perguntasse: "Você acha que esses dois sujeitos são brancos ou pardos?", pelo menos umas trinta e cinco a quarenta pessoas diriam sem pensar duas vezes: "são pardos."

Eu acredito que Nesta poderia ser considerado pardo em quase todo o Brasil, incluindo até lugares como o Norte.

Porém Gattuso seria considerado branco pela maioria.