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É recorrente aqui no sul referir-se aos nordestinos como 'cabeças chatas' pelo formato globular e achatado, e o rosto arrendado muito comum entre os mesmos. Na minha opinião, esse traço é uma das mais distintivas influências holandesas no nordeste. Baseado no excesso de haplogrupos tipicamente germânicos na região em relação a Portugal e o resto do Brasil - com excessão do sul - faz sentido que os holandeses também tenham deixado para trás influências morfométricas no crânio nordestino. Coon também notou a predominância de crânios sub-braquicefálicos e por vezes excepcionalmente baixos no sul da Holanda - de onde vieram a maioria dos holandeses que se assentaram no nordeste. Em contraste, os portugueses possuem crânios extremamente longos e arrendados e o mesmo pode ser dito dos africanos. Por exclusão, a cabeça paraíba é batava.
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