O que acontece é que no caso eu (e igual caso dos meus primos cariocas) tenho pele II se não estiver queimada pelo sol (de fato a minha pele sofre um monte com o sol).
E o caso do cabelo ser castanho intermediário (porém agora já é cinza) faz que provavelmente as pessoas não façam muita diferença (e além que sou eu quem não me considero "branco" porque acho que tenho traços particulares da América do Sul, não da Europa, nem mediterrânea de fato, por isso acho que pareço particularmente argentino ou brasileiro).
Mas é verdade, o colorismo na América Latina chega a níveis doentes...
O meu pai, que era uruguaio e totalmente descendente de europeu (principalmente espanhol, português açoriano e menos italiano) sem mistura era zoado pelos amigos dele porque segundo eles eu "saí branco demais", e que provavlemente era filho do vendedor de sorvetes ou quem sabe...
Isso porque ele por mais que era 100% Euro (eu sou 96.6% segundo o meu teste) tinha a pele cor IV e o cabelo preto (só tinha olhos verde garrafa isso sim), então era visto "menos branco" que eu...
E o mais engraçao é que a minha mãe que imagino devia ser em torno de 92% Euro no caso, era ruiva e de pele rosa até era vista como se tivesse ascendência nórdica (o mais "nórdico" que temos por esse lado é o sul/sudoeste da França, e o resto norte da Espanha, além do extra-euro)... inclusive na Europa todos pensavam que era francesa... mas isso sim, na Europa, o meu pai nunca fui visto como necessariamente do novo mundo, qualquer pessoa pegava por português ou espanhol, e até por italiano...
Como eu disse o colorismo bobo é patrimônio nosso infelizmente... do novo mundo.
Aí tamos os três para vocês dar uma olhada do que eu estava dizendo...
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