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Thread: É Verdade que alguns portugueses tentam desmerecer origens portuguesas no Brasil,tipo gatekeepinp ?

  1. #31
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    Interessante. EU não sabia da origem europeia destes pratos.

  2. #32
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    " Ancestralidade africana ultrapassa a indígena". Só por causa disso o Brasil é obrigado a se vender como um país "negro" e venerar de maneira doentia o sangue negro e falar que o peso da negritude no Brasil é imenso? A ancestralidade predominante na população brasileira é européia. Os brasileiros pardos nem tem tão alto porcentagem de genes negros. A ancestralidade da maioria dos pardos no Brasil é similar aos colombianos e venezuelanos pardos. Por exemplo eu sou parda e tenho 12% de genes africanos. Minha ancestralidade é 72% européia. E sou pardona cor marrom. E sou contada a força como "negra" na contagem debilóide esquerdista. Essa doença de tentar empretecer e enegrecer o Brasil a força já foi longe demais. Dentre os 80 milhões de pardos diversos tem pouquissimos genes africanos como eu. Alguém tem que parar essa gente. Até quando os sites de esquerda vão ficar falando que o Brasil é 50% negro, que negros são 120 milhões da população que o Brasil é um país negro. Os sites brasileiros publicaram que 70% da população do Acre é negra Gente pelo amor de Deus olhem a foto da população do Acre. 90% com cara de latino americano promedio. Alguem tem que parar essa gente. Tá demais.
    Eu novamente insisto que compreendo o seu ponto de vista mas temos que encarar o seguinte fato: genes subssaarianos são dominantes no fenótipo e permanecem visíveis por gerações. Segundo o Genera, eu sou 89% indo europeu e 94% caucasiano (5% norte africano). Mas se você visse minha foto, veria que eu pareço um castizo chileno ou mexicano. Aliás, quando um policial aborda um jovem negro por achá-lo suspeito ou quando o segurança o seguí-lo numa loja, ele vai não fazer uma leitura do genótipo daquele indivíduo mas sim do fenótipo. Eles vêem a África em nós porque ela de fato é visível na maior parte dos brasileiros ou pelo menos em metade de nós. Me perdoe se pareceu muito esquerdista tais exemplos mas o mesmo vale para mim. Eu posso ser 89% indo europeu mas nos Estados Unidos, a julgar pela minha aparência, nome e sobrenome, além de nacionalidade, eu serei "brown people", seja em admissão em faculdades, empresas, casamento com um nativo, etc. Se eu morasse num subúrbio de brancos em alguma área abastada de Boston ou Seatle, algum vizinho branco poderia chegar para mim e achar que eu sou o jardineiro local e não o morador da casa ao lado porque é isso que minha aparência indica. Na maioria dos países hispânicos, não se vê muitas pessoas com traços africanos.

  3. #33
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    Quote Originally Posted by jeremy vaz View Post
    Eu entendo o seu ponto de vista mas não podemos negar que somos uma das poucas nações ibero americans, onde o componente africano se sobressai em relação ao indígena. Se não me engano, até Colômbia e Venezuela têm o elemento indígena maior no genótipo médio da população do que africano. Na maioria dos países da América Latina, o componente africano tende a vir em terceiro, atrás geralmente ou do componente ibérico ou do componente indígena. Penso que não é á toa que nós somos frequentemente chamados de "macaquitos" e monos e fóruns online. Stuart Hall disse que concepções identitárias são construídas não só pela maneira como você se enxerga mas como terceiros enxergam você. Enfim, muitos dos ditos pardos aqui do Brasil como o Daniel Alves, eram chamados de macacos e recebiam bananas em jogos da liga espanhola. Isto levando em conta que os espanhóis estão entre os povos menos "brancos" de toda Europa. Enfim, a percepção deles é que a África se faz muito mais presente no fenótipo da maioria dos brasileiros do que de outros latino americanos. Agora, definir o quão negro ou quão caucasiano é o Brasil, é realmente um assunto muito polêmico e quase sempre defendindo com visões antagônicas, tendenciosas e apaixonadas de ambos os lados. Mas não podemos negar que cerca de 60% de todos os africanos trazidos cativos para América, tiveram como destino o Brasil. Foram mais de cinco milhões de seres humanos. É claro que a maioria eram homens, além da alta taxa de mortalidade e baixa expectativa de vida, mas se fossem cinco milhões de italianos ou de alemães, eu tenho certeza que todos aqui estariam se gabando disso e dizendo que "somos italianos que falamos português e pensamos que somos alemães", parafraseando o famoso ditado criado por Octavio Paz (prêmio nobel mexicano) sobre os argentinos serem "italianos que falam espanhol e pensam que são franceses."
    Eu achava que nos chamavam de "monos" pq "vivemos" na amazonia/floresta, tanto que já vi chamarem peruanos e mexicanos também
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  4. #34
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    Eu novamente insisto que compreendo o seu ponto de vista mas temos que encarar o seguinte fato: genes subssaarianos são dominantes no fenótipo e permanecem visíveis por gerações. Segundo o Genera, eu sou 89% indo europeu e 94% caucasiano (5% norte africano). Mas se você visse minha foto, veria que eu pareço um castizo chileno ou mexicano. Aliás, quando um policial aborda um jovem negro por achá-lo suspeito ou quando o segurança o seguí-lo numa loja, ele vai não fazer uma leitura do genótipo daquele indivíduo mas sim do fenótipo. Eles vêem a África em nós porque ela de fato é visível na maior parte dos brasileiros ou pelo menos em metade de nós. Me perdoe se pareceu muito esquerdista tais exemplos mas o mesmo vale para mim. Eu posso ser 89% indo europeu mas nos Estados Unidos, a julgar pela minha aparência, nome e sobrenome, além de nacionalidade, eu serei "brown people", seja em admissão em faculdades, empresas, casamento com um nativo, etc. Se eu morasse num subúrbio de brancos em alguma área abastada de Boston ou Seatle, algum vizinho branco poderia chegar para mim e achar que eu sou o jardineiro local e não o morador da casa ao lado porque é isso que minha aparência indica. Na maioria dos países hispânicos, não se vê muitas pessoas com traços africanos.
    Genes subsaarianos não são dominantes, é acabamos sempre por comparar mulatos á brancos e nunca á negros, por exemplo o neymar e negro só comparado á outros "negros" brasileiros, porque se você por o neymar ao lado de um nigeriano tu vai ver oq realmente é um negro . . .as pessoas esquecem que até os negros do brasil são miscigenados, muitos "negros" daqui tem cabelo cacheado, nariz fino coisas que são impossiveis de ver em Angola ou Congo, onde há os verdadeiros negros
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  5. #35
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    " Ancestralidade africana ultrapassa a indígena". Só por causa disso o Brasil é obrigado a se vender como um país "negro" e venerar de maneira doentia o sangue negro e falar que o peso da negritude no Brasil é imenso? A ancestralidade predominante na população brasileira é européia. Os brasileiros pardos nem tem tão alto porcentagem de genes negros. A ancestralidade da maioria dos pardos no Brasil é similar aos colombianos e venezuelanos pardos. Por exemplo eu sou parda e tenho 12% de genes africanos. Minha ancestralidade é 72% européia. E sou pardona cor marrom. E sou contada a força como "negra" na contagem debilóide esquerdista. Essa doença de tentar empretecer e enegrecer o Brasil a força já foi longe demais. Dentre os 80 milhões de pardos diversos tem pouquissimos genes africanos como eu. Alguém tem que parar essa gente. Até quando os sites de esquerda vão ficar falando que o Brasil é 50% negro, que negros são 120 milhões da população que o Brasil é um país negro. Os sites brasileiros publicaram que 70% da população do Acre é negra Gente pelo amor de Deus olhem a foto da população do Acre. 90% com cara de latino americano promedio. Alguem tem que parar essa gente. Tá demais.
    É, de um tempo para cá eu percebi essa mudança, há uns 5 ou 4 anos atras eu sempre fui moreno/pardo, até que um dia me chamaram de negro de pele clara, e depois dissocsó me chamam disso, geneticamente eu sou 52% Caucasiano e tenho bastante ancestrais do minho e porto, mas por algum motivo eles preferem ver sempre meu lado subsaariano, talvez o fato de eu ser baiano ajude nessa visao, mas eu nem ligo, geralmente quem fala disso comigo são mulatos que se acham africanos puros e forcam qualquer pessoa com outro traço africano a fazer o mesmo, eu sempre gostei mais da historia europeia, da culinaria europeia, da lingua indo-europeia mas nunca desgostei da africana, era apenas interesse mas essa onda de colorismo me fez ainda perder o resto de interesse que eu tinha sobre a Africa subsaariana.
    eles são apenas pessoas confusas, que se iludem pensando ser uma coisa que elas bem sabem que não são, já nem lembro de quantas pessoas de apenas cabelo cacheado /crespo e traços caucasianos chamar a si mesma de "negro", elas deviam fazer um teste genético e se deparar com a verdade.
    mas é um assunto que não vai mudar, a tendencia é essa forma de pensamento apenas continuar e fazer oq né? afinal problemas já temos demais e devemos focar nos serios
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  6. #36
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    Na maioria dos países da América Latina, o componente africano tende a vir em terceiro, atrás geralmente ou do componente ibérico ou do componente indígena. Penso que não é á toa que nós somos frequentemente chamados de "macaquitos" e monos e fóruns online.
    Gozado que eu já vi brasileiro ser xingado de macaco até por angolanos

    Quote Originally Posted by jeremy vaz View Post
    Segundo o Genera, eu sou 89% indo europeu e 94% caucasiano (5% norte africano). Mas se você visse minha foto, veria que eu pareço um castizo chileno ou mexicano.
    Há uma tendência de atribuir essa "swarthy complexion" de brasileiros sempre a miscigenação quando a pessoa pode ironicamente ter puxado tais características de antepassados sul europeus escuros/exóticos. As vezes mesmo gente 100% euro, seja brasileiro ou europeu da gema, pode ter uma aparência bem próxima a um brasileiro "impuro" tido como marrom.

    Quote Originally Posted by Jingle Bell View Post
    Genes subsaarianos não são dominantes, é acabamos sempre por comparar mulatos á brancos e nunca á negros, por exemplo o neymar e negro só comparado á outros "negros" brasileiros, porque se você por o neymar ao lado de um nigeriano tu vai ver oq realmente é um negro . . .as pessoas esquecem que até os negros do brasil são miscigenados, muitos "negros" daqui tem cabelo cacheado, nariz fino coisas que são impossiveis de ver em Angola ou Congo, onde há os verdadeiros negros
    O Neymar Jr. é listado entre os pardos no artigo sobre pardos da wikipedia mas eu notei nos últimos tempos a esquerda identitária se referindo ao futebolista como "negro de pele clara". Também deram pra usar o termo gringo "lightskin" imitando os afro-americanos.

    No Brasil as pessoas podem ser lidas como negras, pardas ou brancas por comparação i.e. relativamente às pessoas ao seu redor. Um mulato no centro sul pode ser lido como negro mas numa região com mais retintos como Salvador ser lido como pardo. Do mesmo modo um sujeito considerado branco no NE no Sul pode ser visto como pardo "pelo duro". isso ocorre até mesmo com nipo-brasileiros: Um morando no Japão relatou que enquanto no Brasil ele era sempre "o japa" na terra do sol nascente ele não era considerado como tendo aparencia japonesa. No Brasil tende-se a focar na identitadade asiatica dos ainoko pois eles mesmo mestiços são mais asiaticos que a grande maioria dos brasileiros.

  7. #37
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    Quote Originally Posted by bjnorl View Post
    E quem tenta desmerecer e minimizar a influencia portuguesa no Brasil é o governo e a mídia brasileira e não os portugueses. Lula e seus complices disseram que o Brasil é um país mais de colonização africana do que portuguesa. Nem vamos falar da feijoada que foram os portugueses que trouxeram e os sites brasileiros dizem que é prato africano mais conhecido do Brasil. O cuscuz que foi trazido por portugueses de acordo com os sites brasileiros é um prato de origem negra.
    Alguns portugueses também agem desse modo. O ex user Adamastor anos atrás até fez uma thread censurando esse tipo de atitude:

    https://www.theapricity.com/forum/sh...nizar-o-Brasil

    Obviamente que não são todos, as vezes é justamente o contrario. Um jornalista português, uma tal Carlos Fino, em entrevista a Folha de SP criticou o fato do legado português no Brasil ser tão ofuscado:

    Brasil tem vergonha das origens portuguesas, diz autor de livro sobre estranhamento entre países

    https://www1.folha.uol.com.br/mundo/...e-paises.shtml

    O novo livro, segundo o autor, é uma tentativa de contribuir para a superação do estranhamento entre os dois países. "É melhor aceitarmos a diferença para podermos superá-la", diz.

    No livro, o senhor afirma que há um forte estranhamento entre Portugal e Brasil. Como começou a se dar conta disso? A minha missão na embaixada era projetar Portugal no Brasil, então eu estava particularmente antenado a esse tipo de coisa. Um episódio em um posto de gasolina, quando uma funcionária não sabia que em Portugal se falava português, foi um dos primeiros e mais marcantes, mas houve muitos outros.

    Ou quando, por exemplo, em uma exposição sobre o Barroco brasileiro, em Brasília, não tinha uma referência a Portugal. Na exposição inteira, não havia a palavra "Portugal" e não havia a palavra "português". Isso começou-me a mostrar que o viés brasileiro é, digamos, diluir a memória portuguesa. Quando ela não pode ser apagada, ela é diluída. Em vez de português, diz-se ibérico. Ou em vez de ibérico, diz-se europeu.

    As anedotas [piadas] que ainda persistem, pelas nossas costas ou na nossa frente. Não houve um português com quem eu tivesse falado para esta tese que não tenha contado que se sentiu constrangido ou humilhado de alguma forma com as anedotas. Essa persistência do português como sujo, como burro.

    Como português, eu não poderia deixar também de reagir a isso. Eu acho que Portugal corre o risco de ver a sua memória histórica no Brasil apagada.

    Na sua avaliação, por que há esse risco de apagamento? É claro que o Brasil tem diversas outras influências, desde as pré-históricas, passando pelos indígenas e depois pela presença negra vinda por meio da escravatura. Mais tarde, a partir do final do século 19, com espanhóis, italianos, japoneses, alemães, sírios, libaneses, eslavos e tantos outros. Claro que tudo isso tem que estar presente.

    Agora, o que o que não pode ser apagado é que, apesar de todas essas diferenças, o que marca o Brasil é a herança portuguesa. Marca indelevelmente. A herança portuguesa não está presente, no meu entender, na consciência do brasileiro. Porque o Brasil, para se distinguir de Portugal, teve que acentuar as diferenças. E, portanto, acabou por apagar a importância da memória portuguesa.

    Não é um estranhamento que vem do nada. Vem porque o Brasil tem vergonha da herança portuguesa.

    Como opera essa vergonha do brasileiro em relação a Portugal? Essa vergonha não tem razão de ser, mesmo historicamente, porque o colonialismo português não foi nem pior nem melhor do que os outros colonialismos.

    É negativo também para o Brasil. Por um lado, essa presença é indelével, está no sangue, está na língua e está na história, mas, por outro, ela é diminuída, desprezada, rejeitada.

    Há vergonha da herança portuguesa, que é vista como tudo o que era mau, como a origem de todos os males. Rejeitando essa herança, o Brasil rejeita tudo o que é mau, porque há sempre esse lado mau em todas as coisas. Mas também perde todo o lado bom, e esse lado bom nunca é verdadeiramente assumido como sendo uma herança genuína brasileira.

    Ela [vergonha da herança portuguesa] não é consciente, é até rejeitada. Na intelectualidade brasileira, a tendência é de não reconhecer isso.

  8. #38
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  9. #39
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    Eu novamente insisto que compreendo o seu ponto de vista mas temos que encarar o seguinte fato: genes subssaarianos são dominantes no fenótipo e permanecem visíveis por gerações. Segundo o Genera, eu sou 89% indo europeu e 94% caucasiano (5% norte africano). Mas se você visse minha foto, veria que eu pareço um castizo chileno ou mexicano. Aliás, quando um policial aborda um jovem negro por achá-lo suspeito ou quando o segurança o seguí-lo numa loja, ele vai não fazer uma leitura do genótipo daquele indivíduo mas sim do fenótipo. Eles vêem a África em nós porque ela de fato é visível na maior parte dos brasileiros ou pelo menos em metade de nós. Me perdoe se pareceu muito esquerdista tais exemplos mas o mesmo vale para mim. Eu posso ser 89% indo europeu mas nos Estados Unidos, a julgar pela minha aparência, nome e sobrenome, além de nacionalidade, eu serei "brown people", seja em admissão em faculdades, empresas, casamento com um nativo, etc. Se eu morasse num subúrbio de brancos em alguma área abastada de Boston ou Seatle, algum vizinho branco poderia chegar para mim e achar que eu sou o jardineiro local e não o morador da casa ao lado porque é isso que minha aparência indica. Na maioria dos países hispânicos, não se vê muitas pessoas com traços africanos.
    Mas mesmo assim seu comentário é incorreto. Os brasileiros tentam diminuir o imenso peso da negritude no Brasil". O peso da negritude não é imenso no Brasil. Genes subsaarianos não são predominantes na população brasileira. Nem no fenótipo e nem nos genes. Fenotipo negro, ou subsaariano não é predominante nos brasileiros. Ao menos não na população e parda e branca. Gene e fenotipo subsaariano só é predominante na população negra. O Brasil não é um país com carga negra predominante e nem de cultura negra predominante. O Brasil fala um idioma europeu, tem como religião majoritaria uma religião européia. Além da influencia negra tem diversas outras culturas. Como italiana, portuguesa, arabe, japonesa etc.. e um monte mais. A influencia dos negros não é imensa no Brasil. Nem na nossa vida, nem nossos genes e nem na nossa cultura. É uma da influencias que o Brasil tem. Não é maior e nem predominante.

  10. #40
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    Alguns portugueses também agem desse modo. O ex user Adamastor anos atrás até fez uma thread censurando esse tipo de atitude:
    [/I]
    Pintar o colonizador como malvado que invadiu nossas terras, escravizou os pobres dos negros e exterminou todos os indios é uma pegada da esquerda para ter raiva do "branco malvadão". Alguns sites brasileiros afrocentricos ridiculos dizem que o Brasil nasceu do estupro de negras e indias. Eles não dizem que os brancos tambem investiram na colonia e fizeram a coisa andar. Nem todos os portugueses estupravam. Muitos se casavam com as mulheres negras e indigenas. O objetivo da esquerda é dividir para conquistar. E alguns colonizadores não gostam de ter sua imagem e poderosa cultura associada a um país do terceiro mundo cheio de problemas. Os portugueses que tentam diminuir a contribuição deles no Brasil talvez seja por esse motivo.

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